sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Bem, uma historinha do Buk...

Certa vez um menino foi atropelado na faixa de pedestres por um cara embriagado, que fugiu. O menino, então, foi socorrido e levado a um hospital, onde a enfermeira esfregava os joelhos dele com pedaços de algodão embebidos em alguma coisa que ardia muito, assim como os cotovelos dele também ardiam.
*O médico e a enfermeira se curvavam pra ele, sobre a cama, e a luz do sol entrava pela janela. Parecia muito agradável. O médico sorriu, e a enfermeira se endireitou e também sorriu. Era legal ali.
*o medico perguntou o nome do menino. "Henry". "Henry do que?" "Chinaski"
*O médico achou que era polonês, mas o menino era alemão. "Porque ninguem quer ser polonês?", pergunta o médico. "Nasci na Alemanha", o menino respondeu. "E onde você mora?", foi a vez da enfermeira. "Com meus pais". "Sério? E onde fica isso?"
*Mas o menino nao responde, mais preocupado com a dor nos joelhos e cotovelos. Contaram pra ele que ele foi atropelado, e que, por sorte, as rodas não pegaram. "O senhor tem uma enfermeira muito bonita", o menino diz, e a enfermeira agradece.
*Depois conseguem o endereço do menino [vou resumir... ta ficando chato], e chamam o pai dele, que era um cara meio malvado. O pai dele chegou lá e, sem uma palavra, o arrastou pra fora da cama. "Seu pequeno desgraçado! Não lhe ensinei a olhar para os dois lados antes de atravessar a rua?". Passaram pela recepção, e a enfermeira deu adeus pro Henry. Entraram em um elevador, com um velho numa cadeira de rodas. Tinha uma enfermeira parada atrás dele. O elevador começou a descer.
*"acho que vou morrer", dizia o velho, "não quero morrer. tenho medo de morrer...". O pai de Henry olhou feio e resmungou: "Você já viveu o bastante, velho cretino!" O velho olhou pro pai do menino espantado. O elevador parou, e a porta continuava fechada. O ascensorista, um anão vestido num resplandescente uniforme vermelho, com um boné da mesma cor, olhava pro pai do menino, e disse "Cavalheiro, o senhor é um sujeito repugnante!".
*"Tampinha", disse o pai,"abra já essa merda ou vou abrir é o seu cu." A porta se abriu.



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Livremente copiado do livro Misto Quente, de Charles Bukowski.


Uma salva de palmas pra ele, pessoal!




Henry Charles Bukowski Junior [1920 - 1994]

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Bem, alguns crimes...

Disseram-me uma vez que têm medo de mim. Também disseram que o medo que têm não é exatamente de mim, mas do que eu aparento ser, do que eu transmito, enfim, têm medo do que eu penso, ou do que pensam que eu posso estar pensando.


Não me temem, de fato, mas temem a si mesmos, espelhados em uma imagem mental interna que encarnam em mim. Temem a sujeira e tudo que eles têm em si e colocam o meu rosto ali. "Quem não deve, não teme", certo? Certo?! Quem não tem um lado escuro dentro de si, não pode pôr a minha [ou qualquer outra] cara como máscara. Logo, não personificam o mal, pois esse mal não existe. Logo, não me teme. Pena que tal pessoa não exista.


Eu nunca dei motivo a ninguém para me temer. Mas são burros. Dão uma faca na mão do assassino e gritam a plenos pulmões "corte-me a garganta, antes que alguém chegue!". Eu rio. Eu rio muito, pois a arma que me botam na mão é um poder que eu não teria, se eles não me dessem. O poder do medo, do horror.

Sim, eu poderia ser mau e dominar pelo terror. Silentemente, já acontece assim. Porém eu faço questão de mostrar a eles que eu não sou um ser das trevas, como eles me vestem. Então, com isso, conquisto outra arma. Uma, o terror que eles ainda têm, mas reprimem em função da outra, mais sutil e mais vigorosa: a simpatia.


Eu gostaria de ser um serial killer. Não, não gostaria, mas poderia, se quisesse. Tenho as armas, os motivos, as ocasiões... Sou o suspeito ideal de qualquer aspirante a detetive. Porém, prefiro o assassinato silente da vida social. O "assassinato" que posso fazer sem ter corpos, sangue, sujeira. O assassinato que mantém minhas vítimas vivas e próximas.



E se você acreditou nisso tudo, é uma excelente vítima. Se não acreditou, já está morto ;D

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Bem, um conto...







O Menino e a Pedra


Era uma vez um menino calado, que todos achavam que era meio bobo. Mas ele não era nada bobo. Na verdade, talvez fosse o menino mais esperto do mundo, só que ninguém sabia. Um dia ele acordou, arrumou a cama, colocou a roupa da escola, escovou os dentes e penteou o cabelo. Sua mãe já tinha preparado o café, que ele comeu tudo, bem quieto. Deu um beijo na bochecha da mãe e saiu pra aula. No caminho, ele encontrou uma pedra brilhante, muito brilhante. Ele sabia que pedra era aquela, pois ele era esperto e lia muito, mas a pedra não sabia quem era aquele menino calado, pois ele era o único menino da cidade que nunca a havia chutado. Ela viu o menino seguir seu caminho e ficou lá, sozinha.

Horas depois, o menino vinha novamente pelo caminho e olhou pra ela com interesse, mas também desta vez não a chutou. Assim seguiram os dias, um cada vez mais interessado pelo outro, mas não faziam nada mais do que se olharem por alguns segundos por vez. Um dia, a pedra, já cansada de tanta curiosidade chamou o menino, e o menino se espantou, pois a pedra sabia falar. Então, ele chamou a pedra pelo nome, e a pedra se espantou mais ainda, porque, além de ele saber falar, ele ainda sabia o nome dela. Eles começaram então a conversar e o menino ficou encantado com as coisas que a pedra sabia, e a pedra ficou ainda mais encantada com as coisas que o menino sabia, e ele sabia muitas coisas.

Assim, todo dia ao ir e voltar da escola, o menino parava pra conversar com a pedra, e um contava coisas pro outro, e eram as conversas mais legais e as histórias mais divertidas que se podia ouvir. Porém, logo a pedra ficou triste, pois as histórias dela estavam acabando, e o menino sempre tinha mil coisas pra falar. Ela foi ficando cada dia mais quieta e triste, e o menino, que era esperto, notou.

-"Dona pedra... porque você anda tão triste?", ele perguntou.

E ela falou que estava triste porque não sabia tantas coisas, e que queria contar muitas coisas para o menino, como ele contava pra ela.

O menino, então, teve uma boa idéia: levou a pedra para a beira de um caminho muito movimentado. Assim a pedra poderia ver muita gente e teria muitas histórias para poder contar a ele. A pedra, é claro, ficou super contente, pois fazia muito tempo que ela não saía do lugar. No dia seguinte, o menino, ansioso por saber as novidades de sua amiga pedra, acordou bem cedinho e se aprontou rápido e ansioso, deu um beijo estalado na bochecha da mãe e saiu correndo pra estrada movimentada onde deixara sua amiga pedra. Ao chegar lá, não a viu.


"Alguém deve ter chutado... ela deve estar logo ali", pensou ele.


E foi até ali e novamente não a encontrou. Repetindo o pensamento, andou sem rumo pela estrada até o sol se pôr, sem encontrar sua amiga. Ele então viu que não sabia mais como voltar pra casa, e decidiu perguntar pra uma pedrinha que estava por ali, mas essa pedrinha não sabia falar. Ele, então andou a noite toda, perguntando de pedrinha em pedrinha, mas sem sucesso, pois essas pedrinhas não eram como sua amiga. Por sorte do destino, que costuma proteger os meninos espertos que lêem e prestam atenção à sua volta, conseguiu achar o caminho de casa, e encontrou sua mãe muito preocupada. Mesmo vendo a preocupação da mãe, que gostava muito dele e sabia que ele era esperto (embora ninguém mais soubesse disso), ele só pensava na pedra.

Muitos anos depois, ele já tinha crescido, e tinha um bom emprego, uma esposa bonita e uma filha amável. Mas ainda sentia falta da pedra, que tinha sido muito importante para ele. Por causa disso, ele trabalhava com pedras... era joalheiro. Todos os dias via e mexia com várias pedras, mas nenhuma delas era a sua pedra.

Até que, um dia, sua filha chega em casa e anuncia que vai se casar. Nesse momento, como se uma pedra acertasse sua cabeça, ele percebeu como estava velho e que passara tanto tempo pensando na pedra, sem nem perceber sua vida passando diante dele. Decide, então, viver pra filha e pela felicidade de sua família e dos netos que viriam. Nessa noite, deu uma festa, comemorou e bebeu com o genro. No meio da algazarra que ele decidiu fazer por sua filha, ouve uma vozinha, bem baixinha, dando uma risadinha. Ele se assusta, é claro, pois era uma voz muito familiar. Todos aos poucos se calam, espantados, pois era a primeira vez que eles o viam sorrindo, e também a primeira vez que o viam chorando. Nesse momento, ele encontrou sua amiga pedrinha no anel de noivado da filha.





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[história criada pra uma amiga que estava sem sono]

domingo, 4 de outubro de 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

Bem, hoje...

...é dia 3 de Outubro

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Bem, meus novos deusezinhos...

Yeba yeba yeba yeba
yeba pok yeba yeba
yeba yeba pok yeba
yeba yeba yeba pok
yeba yeba yeba yeba
yeba pok yeba yeba
yeba yeba pok yeba
yeba yeba yeba pok
yeba yeba yeba yeba
yeba pok yeba yeba
yeba yeba pok yeba
yeba yeba yeba pok
yeba yeba yeba yeba
yeba pok yeba yeba
yeba yeba pok yeba
yeba yeba yeba pok
yeba yeba yeba yeba
yeba pok yeba yeba
yeba yeba pok yeba
yeba yeba yeba pok


Yeba é o Senhor!
Pok é mais ainda!


AmÉm! yeba yeba yeba



pok







YeBa
yEbA YEBA
pok




fode mentes

confusão e caos pra todos.





POK




Senhor da falta de manteiga na hora de arrombar cus de quem dorme com a bunda da mente empinada!


yeba pok yeba yeba




POk amém yeba yeba pok

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Bem, um poeminha bobo...

Cuidado
Cuida
do
cu

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Bem, continuando...

Esses dias ando realmente muito suscetível aos sentimentos dos outros. Se um amigo [sim, são poucos, mas eu os encontro] está triste, tudo passa pra mim. O mesmo com alegria, zanga, apatia, etc, etc, etc...

Então, hoje tirei o dia pra eu me recuperar. Comecei acordando cedo, tomando um café frugal, porém saboroso, uma apagada em vários arquivos inúteis no pc e escutar minhas origens musicais. Agora mesmo está tocando "Them", do EP "Uncertain", dos Cranberries, de 1991... Enfim, danem-se as informações técnicas. A música é linda, relaxante... exatamente o que eu estava precisando.


Ah, foda-se

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Bem, uma paixão...

Cranberries Announce Reunion Tour; Dolores O'Riordan Releases Solo Album

The day that many of us thought we would never see, is finally here, and Cranberries.com couldn't be happier to announce the news. Dolores O'Riordan and the original members of The Cranberries have announced that they will reform for the first time in nearly seven years for a live tour. "I've decided to reunite with my former band members in The Cranberries and we will be writing new songs and performing tracks off my new album as well as our greatest hits during the shows. I'd love to see you out there." O'Riordan stated.

In January, O'Riordan played a set at Dublin's Trinity College with band members and brothers Noel and Mike Hogan to commemorate her being made an Honorary Patron of Trinity's Philosophical Society. The performance was the first time the band members had seen each other since 2003. Never officially broken up, the band instead has been on hiatus, and being in the same room and playing music together for the first time made them realize how much they had missed each other. Touring will begin at the end of the year in North America and make its way to Europe in early 2010 with dates announced shortly

Today also marks the release of Dolores O'Riordan's solo album, No Baggage, via zoe/rounder records in the US and Canada and Cooking Vinyl in the rest of the world. With No Baggage, O'Riordan's unforgettable, distinguished voice is back and better than ever. She co-produced and wrote all of the tracks on the album with Ontario-based Dan Brodbeck, resulting in a bright, clean sound that finds the singer's astoundingly emotive voice front and center, be it on the gorgeous piano ballad "Lunatic," the forthright, rocking track "Be Careful," or the infectious, driving lead single, "The Journey."

"I probably haven't worn my heart on my sleeve like this since the second Cranberries album (1994's No Need To Argue)," she says. "It's at times very confessional and dealing with my true emotions. Everyone, through their experiences or their background, has had terrible moments where they think they can't handle it. With this record I'm trying to show that, no matter how bad things may seem, it's not really that bad in the big picture." says O'Riordan.

Cranberries.com will be undergoing a revitalization to commemorate this exciting news. In the meantime, if you aren't already on the official Cranberries.com mailing list, then simply enter your email address in the field below and you'll receive all of the Cranberries updates directly to your email inbox.

Cheers!




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Originalmente postado em http://www.cranberries.com/CBR_PressRelease.html

domingo, 30 de agosto de 2009

Bem, meu eu lírico...

... Tá realmente inspirado hoje. Muito mesmo.

Acordei sentindo um cheiro de 600 anos atrás, época em que italianos afinavam seus alaúdes, pintores procuravam paredes pra encobrir de conhecimentos ocultos e eu ainda fingia não existir...







Mas foda-se tudo isso... Não vou postar nada de útil. Na verdade, dane-se esse post. Vai ficar assim mesmo.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Bem, tem uma banda...

A MELHOR banda do mundo pra este que vos fala. Ela se chama The Cranberries, original da Irlanda, e a Internet tá aí pra vocês conhecerem e tals.


Enfim, depois de quase 10 anos que a banda entrou em um hiato, eles finalmente vão voltar.


http://www.megaupload.com/?d=WZLVAHNR

Esse link é a entrevista da vocalista, Dolores O'Riordan [um dos amores da minha vida] em uma rádio nos States falando a respeito.



Bom, vou ali bater em umas crianças saindo da escola pra estravazar toda minha felicidade.



Akele abraço ;D

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Bem, uma conversa...

Terça-Feira de manhã no MSN é sempre um lixo... Mas como eu sou que nem cachorro, até no lixo eu me divirto, aí vai um papo legal que tive agora mesmo com uma amiga minha...


Amiguinha: haahaha
*chegou meu rimelll

Yo: oba
*q isso?

Amiguinha: eh pra os cilios

Yo: ah
*ta doendo é?

Amiguinha: o.õ?

Yo: ?

Amiguinha: doendo o q homi!

Yo: o cilios
*?

Amiguinha: como dói os cilios tiago?????

Yo: sei la
*o q é cilios?

Amiguinha: grrrr¬¬
*sabe..os pelinho q fika no olho

Yo: os que doem?




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E ainda tem gente que não gosta de conversar comigo...

sábado, 15 de agosto de 2009

Bem, um novo post...

Será que eu tô de fato voltando a ser blogueiro-escritor-poeta-criativo-pseudo-em-todas-as-anteriores?




Eu quase me animo em escrever uma poesia.... mas não vai sair do quase...


O post será curto... Mas ainda é um post... ou não

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Bem, uma riminha...

caraio.... o último post foi em maio!!!!!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Bem, uma historinha...

Olá, povo!!! Post mensal? Não mais!!!

A partir de hoje, vou postar mais freqüentemente, com traduções de contos de fada irlandeses que estou fazendo... A história de hoje tem a seguinte moral: Danem-se seus pais, seja feliz ;D


Bom proveito!!!



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Connla e a Donzela Fada



Connla, da Cabeça de Fogo, era filho de Conn, o das Cem Batalhas. Um dia, enquanto ele estava ao lado de seu pai na colina de Usna, ele viu uma donzela trajando estranhas vestimentas, vindo até ele.

“Donde vens tu, donzela?”, disse Connla.

“Eu venho das Planícies do Sempre-Viver”, ela disse, “lá, onde não existem nem morte nem pecado. Lá nós estamos sempre em festa e nunca perdemos nossa alegria. E, em todo nosso prazer, não há nenhuma disputa. E, por termos nossas casas nas colinas verdejantes, os homens nos chamam de Povo das Colinas”.

O rei, e todos que estavam com ele, muito se espantaram ao ouvir uma voz sem ver ninguém. À exceção apenas de Connla, ninguém mais viu a Donzela Fada.

“Com quem estás conversando, meu filho?”, disse Conn, o rei.

Então, a donzela respondeu, “Connla fala com uma jovem e bela moça, a qual não é esperada nem pela morte nem pela idade. Eu amo Connla, e agora o chamo para a Planície do Prazer, Moy Mell, onde Boadag é o rei perene, e não houve reclamação alguma de dor naquela terra desde que ele assumiu o trono. Oh, vem comigo, Connla, o de Rubra Cabeleira, vermelha como a aurora, com tua pele morena. Uma coroa de fada te aguarda para agraciar tua bela face e pose real. Vem, e tua beleza nunca se esvanecerá, nem tua juventude, até o dia último e terrível do julgamento”.

O rei, amedrontado com o que a donzela disse, já que, apesar de não vê-la, ele a ouvia, chamou seu Druida, chamado Coran.

“Oh, Coran, dos mil feitiços”, ele disse, “e de espertas mágicas, eu clamo por tua ajuda. Uma carga desceu sobre mim, maior que todas as minhas habilidades e inteligência, maior que qualquer uma que já me tenha sobrevindo desde que dominei o reino. Uma donzela invisível nos encontrou e, por seu poder, queria tomar de mim meu querido e belo filho. Se tu não ajudares, ele será tirado de teu rei pelos truques e feitiçarias de uma mulher”.

Então, Coran, o Druida, avançou e declamou seus encantamentos em direção ao ponto de onde a voz da donzela foi ouvida. E ninguém mais ouviu sua voz novamente, nem Connla pôde mais vê-la. Logo antes de ser banida pelo poderoso feitiço do Druida, ela jogou uma maçã para Connla.

A partir daquele dia, e por um mês inteiro, Connla não tomou nada para comer ou beber, exceto daquela maçã. Mas, sempre que ele a comia, ela crescia novamente, mantendo-se sempre inteira. E toda vez, crescia nele mais e mais uma saudade da donzela que ele vira.

Mas, quando veio o último dia de um mês de espera, Connla estava ao lado de seu pai, o rei, na planície de Arcomin, e novamente ele viu a donzela vindo até ele, e novamente ela falou com ele.

“Este é um glorioso lugar, certamente, em que Connla permanece entre mortais de curta vida, esperando pelo dia da morte. Porém, agora o povo da vida, os sempre-vivos, pede e convida-te para que venhas a Moy Mell, a Planície do Prazer, pois desejam conhecer-te e ver-te entre teus queridos”.

Quando Conn, o rei, ouviu a voz da donzela, chamou seus homens em voz alta, e disse:

“Chamai rapidamente meu Druida Coran, pois vejo que este dia ela retomou o poder da palavra”.

Então, a donzela disse: “Oh, poderoso Conn, lutador de cem batalhas, o poder do Druida é pouco amado; e pouca honra tem, na terra poderosa, povoada com tanta retidão. Quando a Lei vier, banirá os feitiços mágicos do Druida, quem vêm direto dos lábios do demônio negro da falsidade”.

Então Conn, o rei, notou que, desde que a donzela veio, Connla, seu filho, não respondeu a ninguém que tenha falado com ele. Então Conn, das cem batalhas, disse a ele: “Desejas isto que a mulher diz, meu filho?”

“É difícil para mim”, disse, então, Connla, “Amo meu povo sobre todas as coisas; mas ainda assim, domina-me uma saudade da donzela”.

Quando a donzela ouviu isso, ela respondeu, dizendo: “O oceano não é tão forte quanto as ondas de tua saudade. Vem comigo em meu curragh, minha brilhante e suave canoa de cristal. Logo chegaremos ao reino de Boadag. Vejo o sol descendo, e mesmo que seja longe, podemos alcançá-lo antes da escuridão. Há, também, outra terra que merece tua viagem, uma terra que alegra a todos que a procuram. Apenas esposas e donzelas a habitam. Se tu quiseres, podemos ir até lá e viver a sós e em alegria”.

Quando a donzela parou de falar, Connla, da Cabeleira Ruiva, distanciou-se dos seus correndo, e lançou-se no curragh, a brilhante e suave canoa de cristal. E então todos eles, rei e corte, viram a canoa deslizar pelo mar brilhante, em direção ao sol poente. Longe e mais longe, até onde os olhos não mais podiam ver, e Connla e a Donzela Fada seguiram seu caminho pelo mar, e não foram mais vistos, nem ninguém soube aonde foram.


terça-feira, 7 de abril de 2009

Bem, uma mentira...

Mentira que vai ter mentiras aqui... afinal, o primeiro de abril já passou faz uma semana, e eu tenho que voltar e fazer meu post mensal nesse blog.


Então, à revelia do que o primeiro dia do mês sugere, vou contar algumas verdades.

Ontem, dia 6, foi aniversário da minha mãe. E eu só me lembrei do fato às 16h30, e mandei uma mensagem pra ela.

Anteontem, dia 5 [pela ordem cronológica reversa mais óbvia] foi aniversário do meu melhor amigo, e dele sim eu me lembrei no tempo certo, liguei e tals...

Por coincidência, desde sábado a noite estou praticamente só ouvindo nirvana, e acabei de olhar "por acaso" que dia 5 também fez quinze anos do suicídio "acidental" do Kurt.... e daí?

É... a verdade é sempre algo chato... se eu mentisse, garanto que faria um post gigantesco e super divertido, com eventos interessantes e marcantes, e excelentes piadas...


Até mês que vem ! ;)

segunda-feira, 23 de março de 2009

Bem, teve um show...


Não tenho todas as palavras que eu quero para descrever minha última sexta-feira... Excitação, expectativa, medo, apreensão... essas podem traduzir a grande parte desse dia, a parte menos significativa, agora que tudo já passou.
Frênesi, alegria, gozo, glória, vitória... essas resumem as duas horas que significaram uma espera de quase 15 anos da minha vida, e que com certeza marcaram minha mente, minha história. Sei que minhas são as palavras de uma multidão de pessoas, e sei que posso falar por pelo menos uns 10 amigos meus.

Para quem ainda não se tocou do que estou falando, aviso que é sobre o show do Iron Maiden, o primeiro não apenas da minha vida (o que acho que dá pra notar, pelo meu discurso de tiete) como o primeiro em Brasília (a tão aclamada "capital do rock" do Brasil). Sim, apesar de chamarem esta cidade branca, chata e parada de capital do rock, faltam eventos como esse. E mesmo assim, crianças ficam reclamando que nunca tem show aqui, e nem mesmo para homenagear uma banda de respeito como a dita cuja eles continuam em seus apartamentos, falando baboseiras no orkut.


Enfim, foi para falar de coisas boas que iniciei este texto, então de coisas boas falemos. Não vou falar de toda a minha trajetória na sexta-feira, uma mini-aventura, sem dúvidas, porque não é o caso. Apenas vivi extremamente o momento (como uma amiga minha me comentou antes), conseguindo o dinheiro de última hora e o ingresso também... Ao passar pelos portões (ainda bem que o ingresso não era falso) começou aquela emoção subindo pela barriga, calafrios e sustos, como se fosse eu a me apresentar. Lá dentro, encontros, reencontros e (depois eu soube) desencontros também, como não podia faltar. Posso dizer que conheci a guria perfeita nesse show (só fui me dar conta sábado à noite, relembrando alguns fatos), mas não liguei pra nada mais que não fosse o palco. A filha do Steve Harris, Lauren Harris, fez sua pontinha. Não fedia nem cheirava, mas se você estiver lendo este blog, Lauren, meu conselho é que você siga na linha do hard... Combinou muito com seu estilo, e não ficava tão "Avril Lavigne".

Depois começou um discurso e um rio de energias voltou-se para o palco. A tensão era palpável. Uma explosão, fogos e os primeiros acordes de Aces High lutavam contra os gritos de 25 mil fãs pelos céus de Brasília. Magia era pouco para descrever as cenas. Eu estava longe, cerca de 200 metros do palco, mais ou menos, mas tudo brilhava como a mais pura fantasia infantil. Acho que só quem vive um momento assim pode compreender bem o que quero exprimir.


http://www.youtube.com/watch?v=_8gEADhTJDU


Não vou aqui esmiuçar o show por completo, também, mas só posso dizer que cada detalhe continua marcado como brasa em minha mente, se sobrepondo mas não se ofuscando. Alguns desses detalhes foram, por exemplo: os momentos em que Bruce Dickinson se dirigia a nós, seu público. Sim, pode parecer sonho de uma adolescente virgem, mas são coisas assim que um fã, até então virgem de lives da sua banda amada, grava em sua mente. Outros detalhes foram as músicas que ouço desde que era um moleque catarrento serem ali tocadas ao vivo, e todas as minhas fantasias infantis de pular no sofá e aprender no violão serem realizadas por um grupo de velhos. Outro detalhe marcante foi eu poder olhar para os lados e ver nos rostos dos meus amigos a mesma luz, a mesma energia, o mesmo brilho nos olhos. Algo que só nos enchia ainda mais de felicidade.

Momento de ouro: minha música favorita sendo tocada (The Trooper). Deixo aí o vídeo.


http://www.youtube.com/watch?v=kUYbkjL4YAE


Fora outras coisas, como a entrada do Eddie e sua masturbação na frente de todos, o esporro do Dickinson contra imbecis que não sabem curtir um bom show e têm que arrumar briga e o show pirotécnico (quem me conhece bem sabe minha fascinação com fogos).

Bem, se eu continuar, vai ficar chato falar da minha felicidade e baboseiras infantis, então deixo alguns vídeos do show para que vejam a beleza de festa que

foi minha sexta-feira... que venham muitas outras assim!


http://www.youtube.com/watch?v=Cq7BeNn8xmY

http://www.youtube.com/watch?v=bQ_dZp8Q3o0

http://www.youtube.com/watch?v=gD4Xl8ebLpk

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Bem, uma musiquinha...

Pois é, povo...
como não achei uma imagem legal [e eu fiquei horas no 4 chan caçando algo divertido pra relacionar aqui], vou postar só a música mesmo!


"Fuck Her Gently"

This is a song for the ladies
But fellas listen closely
You don't always have to fuck her hard
In fact sometimes that's not right to do
Sometimes you've got to make some love
And fuckin give her some smoochies too
Sometimes ya got to squeeze
Sometimes you've got to say please
Sometime you've got to say hey
I'm gonna Fuck you softly
I'm gonna screw you gently
I'm gonna hump you sweetly
I'm gonna ball you discreetly
And then you say hey I bought you flowers
And then you say wait a minute sally
I think I got somethin in my teeth
Could you get it out for me
That's fuckin teamwork
Whats your favorite posish?
That's cool with me
Its not my favorite
But I'll do it for you
Whats your favorite dish?
Im not gonna cook it
But ill order it from Zanzibar
And then I'm gonna love you completely
And then I'll fuckin fuck you discreetly
And then I'll fucking bone you completely
But then I'm gonna fuck you hard
Hard

[by Tenacious D]

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Bem, mais bruxaria...

Isso é uma bruxa... hahahahaha

HERBOLÁRIA – BRUXARIA MODERNA
Yo, everybody!!! Cá estou eu novamente escrevendo do jeito mais famoso dos últimos 15 anos... ctrl+c, ctrl+v De presente, um texto sobre ervas e as baboseiras feministas bruxas. Então, let's go!


A ervas têm sido usadas para curar o corpo desde os tempos pré-históricos, e o estudo das ervas medicinais data de mais de cinco mil anos, na época dos antigos sumerianos.

Os remédios de ervas são um sustentáculo na medicina tradicional chinesa, e o livro de ervas mais antigo de que se tem conhecimento é o chinês Pen-teüo, escrito pelo imperador Shen-nung (3737-2697 a.C.).
Estão registrados nesse livro mais de 300 preparados com ervas medicinais.

Os antigos egípcios também usaram remédios de ervas, e, de acordo com um registro antigo chamado Papiro Ebers, houve perto de 2.000 doutores em ervas praticando sua arte no Egito por volta do ano 2.000 a.C.

Foram encontrados livros sobre ervas dos antigos gregos, que estudaram suas qualidades medicinais e registraram muitas observações. Segundo o filósofo grego, botânico e autor Teofrasto, mais de 300 ervas medicinais cresciam no jardim de Aristóteles.

No primeiro século da era cristã, o primeiro tratado europeu sobre as propriedades e uso medicinal das ervas foi compilado por Dioscórides, médico grego.

A cura pelas ervas foi rito importante em várias religiões pré-cristãs. Referências que se repetem aparecem até nos Antigo e Novo Testamentos da Bíblia, independente do fato de a igreja cristã primitiva ter preferido a cura pela fé à prática formal da medicina, a qual tentou proibir.

As tribos indígenas da América do Norte utilizavam ervas tanto para curar como para a prática da magia e descobriram utilidade para quase todas as plantas nativas. Seu conhecimento inestimável de inúmeros medicamentos botânicos foi passado para os colonizadores brancos europeus nos Estados Unidos e no Canadá.

No ano de 1526, o anónimo Grete Herball foi o primeiro livro sobre ervas publicado em língua inglesa. Em 1597, surgiu um dos mais famosos livros dessa era. Foi chamado de Gerardes Herball e era um trabalho de John Gerard, cirurgião e farmacêutico inglês do rei James I. Em 1640, surgiu o livro Theatrum Botanicum, de John Parkinson, seguido de outro, sobre as influências astrológicas nas ervas, de Nicholas Culpepper.

À medida que a química e outras ciências médicas rapidamente se desenvolveram, nos séculos 18 e 19, a medicina das ervas perdeu popularidade nos Estados Unidos e na Europa, cedendo lugar às drogas químicas ativas e à prática da quimioterapia.

Atualmente, nos Estados Unidos, testemunha-se o ressurgimento do interesse popular pelas ervas e pêlos produtos derivados, e algumas pessoas (incluindo wiccanianos, os seguidores da Nova Era e os que se voltam para a natureza) estão começando a se afastar dos medicamentos artificialmente preparados da sociedade moderna para buscar os métodos mais naturais e antigos da cura.

As ervas são naturais. Muitas podem ajudar a prevenir e a curar doenças. E, para muitas doenças, a cura da Mãe Natureza pode ser muito melhor do que as pílulas sintéticas de sabor desagradável produzidas pelo homem e que proporcionam alívio temporário dos sintomas, mas não erradicam a causa da doença.

NOTA: muitas doenças atuais precisam dos métodos atuais de tratamento. No caso de condições emocionais ou físicas crónicas ou sérias, recomenda-se algum tratamento médico profissional a ser imediatamente procurado.)

Muitos Bruxos (as) apreciam plantar seus próprios jardins de ervas; entretanto, a maioria das ervas medicinais (e mágicas) pode ser obtida também em lojas de produtos naturais, floras, supermercados e até nas florestas ao longo das estradas, se você conhecer o que está procurando.

CUIDADO: muitas ervas são venenosas e podem causar doenças brandas ou graves e, em alguns casos, até a morte. Você nunca deverá tentar colher ervas selvagens para uso medicinal, a menos que seja especialista ou esteja acompanhado de um herbalista experimentado e treinado.

Baboseiras de Wiccans... *cuspe*

Hermione Granger na aula do professor Snape

ERVAS RITUALÍSTICAS TRADICIONAIS DOS SABÁS
ou seja, aprenda quais são as plantas que não servem pra nada, a não ser temperar a sua feijoada... [Hey!!! Rimou!]

SABÁ CANDLEMAS: angélica, manjericão, louro, benjoim, quelidônia, urze, mirra e todas as flores amarelas.

SABÁ DO EQUINÓCIO DA PRIMAVERA: bolota, quelidônia, cinco-folhas, crocus, narciso, comiso,lírio-da-páscoa, madressilva, íris, jasmim, rosa, morango, atanásia e violetas.

SABÁ BELTANE: amêndoa, angélica, freixo, campainha, cincofolhas, margarida, olíbano, espinheiro,hera, lilás, malmequer, barba-de-bode, prímula, rosas, raiz saty-rion, aspérula e primaveras amarelas.

SABÁ DO SOLSTÍCIO DE VERÃO: camomila, cinco-folhas, sabugueiro, funcho, cânhamo, espora,lavanda, feto masculino, artemísia, pinho, rosas, erva-de-são-joã o, tomilho selvagem, glicínia e verbena.

SABÁ LAMMAS: flores da acácia, aloé, talo de milho, ciclame, feno grego, olíbano, urze, malva-rosa,murta, folhas do carvalho, girassol e trigo.

SABÁ DO EQUINÓCIO DO OUTONO: bolota, áster, benjoim, fetos, madressilva, malmequer, plantas de sumo leitoso, mirra, folhas do carvalho, flor do maracujá, pinho, rosas, salva, selo-de-salomã o e cardo.

SABÁ SAMHAIN: bolotas, giesta, maçãs, beladona, dictamo, fetos, linho, fumaria, urze, verbasco, folhas do carvalho, abóboras, sálvia e palha.

SABÁ DO SOLSTÍCIO DE INVERNO: louro, fruto do loureiro, cardo santo, cedro, camomila, sempreviva, olíbano, azevinho, junípero, visco, musgo, carvalho, pinhas, alecrim e sálvia.

PLANTIO DAS ERVAS LUNARES

[Eu quase apaguei essa parte, mas é tão engraçado que vale a piada]

Um número cada vez maior de Bruxos está cultivando as suas próprias ervas, seja em fazenda, pequeno jardim nos fundos ou alguns vasos de flores na janela da cozinha, e os resultados são sempre favoráveis quando elas são plantadas em harmonia com a Mãe Natureza.

A fase da lua e o signo do zodíaco em que a lua se encontra quando a erva é plantada são extremamente importantes. A maioria das ervas deve ser plantada durante a lua nova ou na lua crescente e no signo de Câncer, Peixes ou Escorpião.

São exceções:

ALHO: plantar durante a lua cheia ou crescente no signo de Escorpião ou Sagitário.

SALSA: plantar durante a lua nova no signo de Peixes, Câncer, Libra ou Escorpião.

SÁLVIA: plantar durante a lua cheia no signo de Peixes, Escorpião ou Câncer.

VALERIANA: plantar durante a lua nova ou crescente no signo de Gémeos ou Virgem.

Os compostos devem ser iniciados quando a lua minguante estiver nos signos de Aquário, Aries, Gémeos, Leão ou Virgem.

A melhor época para fertilizar ou transplantar é quando a lua crescente está nos signos de Câncer, Peixes ou Escorpião.

Consulte sempre um calendário lunar atualizado antes de plantar as ervas, e evite plantar no primeiro dia da lua nova ou no primeiro dia da lua crescente.


Bela dieta de plantas... Me convenceram, vou virar bruxo!!!


ERVAS DOS DEUSES

[Eu só conheço uma "erva dos deuses", e ela nem está citada aí...]

Essas ervas são sagradas para os deuses e deusas cujos nomes aparecem após cada uma delas:

ACÁCIA: Al-Ozza, Buda, Neith e Osíris.

ACÔNITO: Hécate e Medeia.

PITEIRA: Mayauel.

ERVA-FÉRREA: Hércules.

ANÉMONA: Adónis, Afrodite e Vénus.

ANGÉLICA: Atlantis e Michael.

ANIS: Apoio e Mercúrio.

ÁSTER: todos os deuses e deusas pagãos.

AZALÉIA: Hécates.

CEVADA: Odin.

MANJERICÃO: Erzulie, Krishna, Lakshmi e Vishnu.

BELADONA: Atropos, Bellona, Circe e Hécate.

BENJOIM: Afrodite, Mut e Vénus.

ABRUNHEIRO: a Deusa Tripla no Seu aspecto escuro e protetor.

CARDO SANTO: Pa.

GIESTA: Blodeuwedd.

CANDELÁRIA: Afrodite e Vénus.

AMENTILHO: Bast e Sekhmet.

CENTÁUREA-MENOR: o centauro Quíron.

CAMOMILA: Kamayna.

TUSSILAGEM: Epona.

CENTÁUREA AZUL: Flora, e associada aos mitos de Cyanus e Quíron.

PRÍMULA: Freya.

CROCOS: Afrodite e Vénus.

NARCISO: Prosérpina.

MARGARIDA: Afrodite, Artemis, Belides, Freya, Thor, Vénus, Zeus e associada a Maria Madalena, São João e Santa Margarida da Etióquia.

DENTE-DE-LEÁO: Erigida.

DICTAMO: Diana, Osíris e Perséfone.

CORNISO: Consus.

ÊNULA: Helena.

EUFRÁSIA: Eufrósina.

FUNCHO: Adónis.

FENO GREGO: Apoio.

FETOS: Kupala.

LINHO: Hulda.

ALHO: Hécate e Marte

ESPINHEIRO: Hymen.

URZE: Ísis e Vénus Ericina.

HELIOTROPO: Apoio, Helios, Ra, Sol e todos os Deusesc Solares.

AZEVINHO: Hei, Mãe Holie e o Deus Chifrudo nos seus aspectos minguantes do ano.

MARROIO BRANCO: Hórus.

SEMPRE-VIVA DOS TELHADOS: Júpiter e Thor.

JACINTO: Apoio, Artemis e Jacinto.

ÍRIS: Hera, Hórus, Íris e Ísis.

HERA: Attis, Baco, Dionísio, Dusares e Osíris.

JASMIM: Diana.

ESTRAMÔNIO: Apoio, Chingichnich e Kwawar.

ALQUEMILA: (espécie de orquídea): várias Deusas da Terra e associada a Virgem Maria

LAVANDA: Hécate, Saturno e Vesta.

ALFACE: Adónis.

LÍRIO: Astarte, Hera, Juno, Lilith e Ostara.

LISIMÁQUIA: Kupala.

LÓTUS: Brahma, Buda, Cunti, Hermes, Hórus, Ísis, Juno, Kuan-Yin, Lakshmi, Osíris, Padma, Tara

FETO DA AVENCA CABELO-DE-VÊNUS: Dis, Kupala e Vénus.

MANDRÁGORA: Afrodite, Diana, Hécate, Saturno, Circe e à lendária feiticeira teutônica Airauna.

MALMEQUER: Xochiquitzal.

MANJERONA: Afrodite e Vénus.

MENTAS: Dis, Hécate, Mintha e associada à lenda clássica da ninfa Menthe.

VISCO: Júpiter, Odin, Zeus e associado aos mitos de Balder e Eneas.

ACÔNITO: Hécate e associado a Cérbero.

LUNÁRIA: Aah, Artemis, Diana, Hina, Selene, Sin, Thoth e todas as deidades lunares.

MUSGO: Tapio.

AGRIPALMA: várias figuras de Deusas-Mae.

ARTEMÍSIA: Artemis, Diana e associada à lenda medieval de João Batista.

AMOREIRA: Minerva e associada à lenda clássica dos amantes babilónios, Piramus e Thisbe.

VERBASCO: Circe e Ulisses.

NARCISO: Dis, Hades, Narciso, Perséfone e Vénus.

ORQUÍDEA: Baco e Orchis.

RAIZ DE ÍRIS: Afrodite, Hera, Ísis e Osíris.

VIMEIRO: Hécate.

SALSA: Afrodite, Perséfone, Vénus e associada à morte e ao diabo dos mitos cristãos.

PEÔNIA: associada à lenda de Peônio.

POEJO: Deméter.

HORTELÃ-PIMENTA: Zeus.

PERVINCA: Afrodite.

TANCHAGEM: Vénus.

PAPOULA: Ceres, Diana e Perséfone.

PRÍMULA: Freya e Paralisos.

BELDROEGA: Hermes.

FRAMBOESA: Vénus.

BAMBUS: Inanna e Pa.

ROSA: Afrodite, Aurora, Chioris, Cupido, Deméter, Érato, Eros, Flora, Freya, Hathor, Holda, Ísis, Vénus e associada à Virgem Maria dos mitos cristãos.

ARRUDA: Marte

JUNCOS: Acis

CENTEIO: Ceres.

SÁLVIA: Consus e Zeus.

SÂNDALO: Vénus.

PIMPINELA BRANCA: Kupala.

TREVO: Trefuilngid Tre-Eochair.

SELO-DE-SALOMÃ O: Vor e associado ao lendário rei Salomão, de Israel.

MORANGO: Freya, Frigga, Vénus e associado à Virgem Maria dos mitos cristãos.

CANA-DE-AÇÜCAR: Cupido, Eros e Kama.

GIRASSOL: Apoio e Deméter.

ATANÁSIA: associada à Virgem Maria e à lenda clássica de Ganimede.

ESTRAGÃO: Lilith.

CARDO: Thor e associado à Virgem Maria.

TRIFÓLIO: Olwen.

VERBENA: Diana e Hermes.

VERVENA: Aradia, Cerridwen, Deméter, Diana, Hermes, Ísis, Juno, Júpiter, Marte, Mercúrio, Perséfone,

Thor e Vénus.

VIOLETA: Afrodite, Attis, Io, Vénus, Zeus e associada à Virgem Maria.

NENÚFAR: Surya e todas as ninfas aquáticas.

AZEDINHA: todas as Deusas Triplas e associada a São Patrício.

ABSINTO: Artemis, Diana, a Grande Mãe e todas as ninfas pagãs da Rússia.

MILEFÓLIO: o Deus Chifrudo dos Bruxos e associado ao herói grego Aquiles.


Ou seja, mais um texto gigantesco e inútil que eu postei aqui... Espero que no próximo post eu coloque algo mais relevante, ou pelo menos escrito por mim ^^ [eles podiam pelo menos ter dito pra que servem as plantas citadas, já que ficam com esse papo pomposo de cura pelas ervas...]


Yahoo.... Essa gosta do caule!!!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Bem, dia 20 de Janeiro...

Foi ontem!


Dane-se! Curiosidade legal... Dia 20 de Janeiro é o dia da Baba Yaga!!! \o/

Se você está aí se perguntando de que diabos esse imbecil está falando, vou te explicar em breve. Muito em breve...



[tipo agora!!!]: Esta deusa búlgara é a deusa da morte e renovação. Muitas vezes precisamos deixar algo partir para um novo renascer. Acenda uma vela escura e invoque Baba Yaga. Peça-lhe que as coisas ruins embora e abra caminhos para as coisas novas e boas em sua vida.



BABA YAGA

Caminho pela floresta e falo intimamente com os animais

Danço descalça na chuva

Danço nua

Viajo por caminhos que eu mesma faço e da maneira que me convém

Meus instintos e meu olfato são aguçados

Expresso livremente minha vitalidade minha alegria pura e exuberante para agradar a mim mesma porque é natural é o que tem de ser

Sou a selvagem e jubilosa energia vital

Venha e junte-se a mim


[Coisa de louco... é tipo uma "oração" à velha doida... A seguir, o que é essa velha doida?!?!]


Baba-Yaga é uma velha, muito velha, que vive em uma cabana sobre pés-de-galinha. Ela se alimenta de ossos humanos moídos em seu pilão, mas há quem diga que também come criancinhas com seus dentes de ferro. E voa dentro de um almofariz de prata, muito veloz. Contam ainda que o rastro de cinzas que deixa pelo céu, rapidamente a danada vai apagando com sua vassoura.


- Interessante, não? [nota: pesquise no Google ou no Aurélio, ou no raio que te parta as palavras que não entendeu... Faça-o agora... vem mais coisa pela frente ;)]


Importante figura no imaginário do povo russo, Baba-Yaga está presente em muitos contos tradicionais, no caminho de Vassilissa, a bela, ou do destemido Príncipe Ivan, como nas bilinas (narrativas em verso) de grandes poetas românticos, entre eles, Gogol, Puchkin, Liermontov. Igualmente na música clássica daquele país, alguns compositores se dedicaram a fazer-lhe um "retrato sonoro": temos três poemas orquestrais com Dargomíshky, Balakirev e Liadov; ela também aparece na suíte Quadros de uma Exposição, de Mussorgsky, e no Álbum para Crianças, de Tchaikovsky. Talvez, a primeira antologia de literatura russa de tradição oral, que o público de língua portuguesa teve acesso, fora feita por Alfredo Apell, nos idos da década de 1920. No Brasil, a bruxa aparece na história de encantamentos "A princesa-serpente" , na coletânea Contos populares russos organizada por J. Vale Moutinho (Nova Crítica, 1978 e Princípio, 1990), mas coube à escritora Tatiana Belinky o resgate mais bem divulgado como literatura para crianças: a velha Yaga e a magia das skáskas (narrativas maravilhosas) estão em Sete contos russos (Companhia das Letrinhas, 1995). Mais recentemente, foram publicados, em três volumes, os Contos de fadas russos, organizados por Aleksandr Afanas'ev, a partir de 1855, com o título Narodnye russkii skazki, base destes trabalhos e outras formas adaptadas (Landy, 2002 e 2003).


- Que bonito!! Cultura, a gente vê por aqui. A seguir, papos de feministas [maldito ctrl+c/ctrl+v]


Quase sempre, Baba-Yaga é a temível bruxa, a malvada, la maliarda. Às vezes, ela parece ser apenas uma grande conselheira ou a guardiã de muitos segredos, moradora da escuridão numa densa floresta. Sob esta faceta, Baba-Yaga seria assim como a representação da Mãe-Natureza, igualando-se às antigas deusas, uma divindade com poderes sobre a vida e a morte porque rico em mistérios é seu perfil. Contudo, nossa maneira apressada de encarar as realidades imaginárias acomodou-se sobre a lógica a dividir o mundo em partes e posições irreconciliáveis. Quando se pensa em bruxas, evocam-se as fadas e uma eterna rivalidade, ou seja, a luta entre o Bem e o Mal.


- Continuando o blábláblá feminista de "bruxas eram só mulheres que gostavam das plantinhas..."


Ora, a designação "bruxa" dada às velhas sábias surgiu muito antes do cristianismo lançar sua caça à elas, e referia-se a uma casta de sacerdotisas de um sistema religioso antigo e diferente, com caracteres próprios ao paganismo: uma religião de culto à Terra. Durante a baixa Idade Média (até meados de 1400), as bruxas eram tidas em consideração pelos campônios, aldeões e demais homens das vilas. A bruxaria era, para o Clero e a Coroa, uma simples superstição e, de modo algum, estava associada aos poderes do Mal. Reconhecidamente, as velhas que prestavam serviços para toda a comunidade na condição de parteiras, curandeiras, conselheiras, eram bruxas. Acreditava-se (uma tradição que ainda hoje se mantém) que essas mulheres tinham poder e influência sobre o corpo de outras pessoas e podiam curar doenças, bem como havia a crença de que sua magia e outras formas de projeção podiam favorecer a boa colheita. Com suas ervas milagreiras, a antecipação do futuro e outras simpatias, as bruxas eram respeitadas. A Medicina era ainda uma ciência incipiente, atendendo prioritariamente às camadas mais altas da sociedade medieval, como a nobreza e o clero; mesmo assim, os resultados a que chegava eram menores e mais incertos que os milagres operados pelas velhas sábias do povo.
No entanto, com a crise que a igreja medieval enfrentou junto às classes populares, as bruxas acabariam por cair em desgraça. Política e religião uniram forças e passaram a difundir novas imagens e idéias a respeito do curandeirismo e outras superstições relacionadas às velhas. Tornaram-se agentes do Mal, foram demonizadas dentro dos tribunais, em oposição a um sistema que representava a visão do Bem. Como portadoras de uma maldição divina, as bruxas se transformaram ideologicamente em consortes do próprio Diabo — ao mesmo tempo em que, na iconografia da época, o anjo soberbo ganhava novos contornos, assemelhando- se ao traçado animalesco e profano do antigo deus Pã. Fora criado igualmente o conceito de sabá, a grande festa orgíaca em que a devassidão, a gula e a beberagem tomavam a cena, gerando terror e histerismo entre o povo.


- Notaram como mudou de assunto muito facilmente??? Essas feministas são surpreendente... Gostaria que elas usassem essa inteligência para conseguirem lavar minhas roupas mais rápido e prepararem o jantar mais cedo.... Assim, poderei comer cedo, ver o jogo inteiro e ainda ter tempo pra transar...


O velho conselho de uma bruxa não continha mais sabedoria, tornou-se um maledicente sussurro como um vento sequioso, frio e corruptor. E, entre os véus e alguma penumbra da fantasia, surgiram voláteis fadas, numinosas entidades, obrigando as mulheres-bruxas a esconderem-se em refúgios cada vez mais ermos. Os contos populares de magia são pródigos nas imagens do sítio abandonado, da alta torre, do castelo debaixo da montanha ou imerso no mar, como a casa perdida no meio da floresta em que ninguém ousa penetrar.
Vassilissa, a Formosa, andou e andou, e só ao entardecer do dia seguinte ela chegou à clareira onde ficava a cabana da Baba-Iagá. A cerca em volta dessa isbá era toda feita de ossos humanos, encabeçados por crânios espetados neles, com olhos humanos nas órbitas. E o trinco do portão era uma boca humana cheia de dentes aguçados. E a casinha era construída sobre grandes pés de galinha. (Belinky 1996: 25-6)
Longe do convívio humano, Baba-Yaga tem o domínio pleno e solitário da floresta, suas árvores e as sombras, revelando-se como uma das manifestações do arquétipo feminino da Grande-Mãe, com quem, em última instância, todos buscam um consolo ou ajuda. O encontro de Vassilissa com ela guarda certas semelhanças com uma versão primitiva pouco conhecida do conto de O Chapeuzinho Vermelho, que remete não apenas a um rito de passagem, mas à transmissão de poderes da mulher velha para a jovem (Kaplan, 1997).


- Bem, voltaram a falar da velha doida, vamos ver o que seguirá:


É necessário um período de convivência naquela cabana e abandonar os temores e a curiosidade infantis, para que uma nova aprendizagem se estabeleça.
É ilustrativo o diálogo com Vassilissa, a respeito dos três cavaleiros que a menina vira passar (o branco, o rubro e o preto), quando se dirigia à cabana sobre pés-de-galinha. A velha responde que eles respectivamente são "meu dia, minha tarde, minha noite". Não poderia se expressar de outra maneira, não fosse a verdadeira senhora da passagem do tempo. "Podemos chamá-la de Grande Deusa da Natureza", afirma Marie-Louise von Franz, mas "obviamente, com todos esses esqueletos em volta de sua casa, ela é também a Deusa da Morte, que é um aspecto da natureza" (1985: 208). Baba-Yaga compreende igualmente os dois mistérios extremos da Vida, o nascimento (criação) e a morte (destruição).
A Grande Mãe nem sempre é Boa Mãe. Na escala grandiosa, o seu aspecto negativo, devorador e asfixiante, denomina-se a Mãe Terrível [...] Nos mitos, aparece como a mãe devoradora que come os próprios filhos. Conhecemo-la como a cruel Mãe Natureza, que procura repossuir toda a vida — toda a civilização — com a finalidade de colocar tudo de novo dentro do ventre primevo. Como terremoto, abre literalmente o ventre para sugar o homem e suas criações de volta a si mesma. (Nichols 1995: 105)


- Papo de Wicca feminista [lésbica] detectado logo acima [quando me vêm com isso de "Grande Mãe"...]


Além de suas qualidades dóceis e férteis, o arquétipo da Grande-Mãe simboliza a destruição necessária para uma nova ordem. O sorriso malévolo de Baba-Yaga pode ser comparado com inúmeras representações de um tipo de mãe-fera, como é o caso da deusa Kali da tradição hindu. Sedenta de sangue, Kali pode surgir inesperadamente diante de seu expectador com a língua vermelha estirada para fora — antevendo o prazer da devoração.
Do bosque saiu a malvada Baba-Iaga. Viajava dentro de um almofariz e segurava na mão o pilão e a vassoura.
— Cheira-me aqui a carne humana! — suspeitou a terrível bruxa.
Vassilissa estava tão aterrorizada que se sentiu desmaiar. Tudo em volta era sinistro e Baba-Iaga tinha um ar ameaçador. Mas resolveu encher-se de coragem. Já que ali estava, pelos menos ia tentar a sorte e pedir ajuda àquela horrível bruxa. Assim, aproximou-se da velha, inclinou-se e disse:
— Olá, avozinha! As minhas irmãs mandaram-me vir ter contigo, para te pedir lume. (Beliayeva 1995: 81)
Quando nos depararmos com o temível, ou mesmo com o nariz e as rugas de Baba-Yaga, intimamente sabemos algo de sua força e sua ancestralidade mágica.

Tratá-la com respeito é o primeiro passo para conquistar respeito em troca. Quando Vassilissa encara a feiticeira com sinceridade, sem soberba ante o perigo, assegura as chances para uma cumplicidade e convivência pacífica com a velha. Não cair em sua ira devoradora significa ter acesso aos conhecimentos dessa potestade arquetípica. Durante a estadia na isbá da bruxa, há de recuperar essa memória, os segredos de quem sabe ouvir a música das correntezas subterrâneas. Ao mesmo tempo em que vai demonstrando sinais de afeição, a menina reconhece na outra o saber, ainda que inconsciente, na verdade é seu. Afinal, que imagem o espelho de seus olhos refletirá?
Enquanto Baba-Yaga jantava, Wassilissa ficou ali perto, silenciosa. Baba-Yaga disse: "Por que é que você está me olhando sem dizer nada? Você é muda?"
A menina respondeu: "Se pudesse, gostaria de lhe fazer algumas perguntas."
"Pergunte", disse Baba-Yaga, "mas lembre-se, nem todas as perguntas são boas. Saber demais envelhece!" (von Franz 1985: 206)


- Aqui tinha um site... já apaguei, então não me peçam de novo ;)


A honestidade que a busca espiritual exige de nós é ilustrada nos contos russos de iniciação sobre Baba Yaga. Baba Yaga é uma velha de aparência selvagem que mora no meio da floresta, está sempre mexendo o caldeirão e sabe de tudo. Ela assusta, pois quem a procura é obrigado a entrar na escuridão, a fazer perguntas perigosas, a deixar o mundo da lógica e do conforto.

Quando, empenhado na busca, o primeiro jovem chegou tremendo à porta de sua cabana, Baba Yaga perguntou: "Você está aqui por conta própria ou foi mandado por alguém?" Como a família do jovem apoiava sua busca, ele respondeu: "Fui mandado pelo meu pai." No mesmo instante, Baba Yaga o jogou no caldeirão e o cozinhou. A segunda pessoa a procurá-la, uma moça, viu o fogo crepitando e ouviu a risada de Baba Yaga. Novamente, Baba Yaga perguntou: "Você veio por conta própria ou foi mandada por alguém?" Essa jovem tinha ido para o bosque sozinha em busca do que encontrasse. "Vim por conta própria", respondeu ela. Baba Yaga a atirou no caldeirão e a cozinhou também.

Mais tarde, um terceiro visitante, uma moça profundamente confusa diante do mundo, chegou à casa de Baba Yaga no meio da floresta. Ela viu a fumaça e percebeu o perigo. Baba Yaga a encarou: "Você veio aqui por conta própria ou foi mandada por outra pessoa?" A jovem respondeu com sinceridade: "Em parte vim por conta própria, mas em parte vim por causa de outras pessoas. Em parte vim porque você está aqui, por causa da floresta e por causa de alguma outra coisa que esqueci. E em parte nem sei por que vim." Baba Yaga ficou olhando para ela por um momento e disse: "Você serve." E a convidou para entrar na cabana.


- Aqui tinha outro site...


As divindades da Lua Nova nunca nos procuram; nós é que devemos procurá-las. Este ritual para Baba Yaga deve ser realizado na Lua Negra e é aconselhável ser repetido durante as três noites entre a Lua Negra e a Lua Nova.


Ingredientes necessários para a realização deste ritual: [OPA! um ritual!!!! uhuuu bora queimar uma galinha e acender velas pretas pro Zé Pilintra!]

- uma vela preta (ou outra cor bem escura)
- um pano preto para cobrir a sua cabeça
- música instrumental lenta e pesada, mas agradável
- roupas escuras
- incenso de benjoim

Acenda o incenso e leve-o por toda a sala em sentido anti-horário (o caminho da Lua Nova - o desfazer da matéria formada para que possa ser remodelada). Coloque o incenso sobre o altar.

Acenda a vela preta e leve-a também ao redor da sala, também no sentido anti-horário. Coloque-a novamente no altar.

Apague todas as luzes, deixando acesa apenas a luz da vela. Sente-se diante do altar e cubra a sua cabeça com o pano de modo que você quase não possa enxergar nada no recinto onde se encontra.

Inicie a música. Feche os olhos e permita que seus pensamentos vão além. Relaxe seu corpo. Permita que seus pensamentos mergulhem na sua escuridão interior.

Visualize-se de pé dentro de um túnel mal-iluminado cavado na rocha viva. A trilha pela qual segue está gasta pelos pés dos que o antecederam. As paredes são ásperas e lâmpadas as iluminam a intervalos regulares. Você ouve vozes cantando à distância e move-se naquela direção.

Após muitas curvas e voltas do túnel, você se encontra à entrada de uma vasta caverna. O teto e as paredes distantes estão ocultas pelas sombras. No centro da caverna, um enorme caldeirão, com longas velas alinhadas numa trilha conduzindo a ele. Atrás do caldeirão há um trono esculpido em rocha negra cintilante. Sentada neste trono, uma figura silenciosa trajando uma túnica preta, o rosto oculto pelo capuz. Suas mãos pálidas seguram uma brilhante espada. Um movimento de uma das mãos indica que você deve se aproximar.

Você caminha por entre as fileiras de velas até alcançar o caldeirão. A figura diante de você se ergue e puxa o capuz, revelando o forte rosto. Ondas de imenso poder emanam dessa deidade. Os olhos são fundos poços de escuridão capazes de ver o seu verdadeiro eu. Nada pode ser ocultado dessa deidade da Lua Nova.

Quando for questionado, e decerto o será, você poderá explicar o porquê de sua vinda a este recanto, perante esta poderosa deidade. Explique exatamente o que deseja que seja alterado em sua vida, o que lhe causa insatisfação ou tristeza no estado atual das coisas. Mas não explique como deseja que as mudanças ocorram! Esteja preparado para aceitar quaisquer mudanças que a deidade da Lua Nova apresente.

Preste muita atenção a qualquer coisa que lhe seja dita. Pode ser que lhe peça para entrar no caldeirão. Esta é uma experiência espiritual fortíssima, portanto certifique-se de que está preparado para enfrentá-la. A experiência do caldeirão varia de indivíduo para indivíduo e é extremamente pessoal. Se decidir entrar no caldeirão, a deidade da Lua Nova provavelmente tocará seu coração com a espada, tomará sua mão para lhe ajudar a entrar no caldeirão e em seguida o ajudará a sair.

O que cada pessoa experimenta no caldeirão é completamente diferente. Pode passar por uma iniciação, ter visões do futuro e/ou até mesmo ver seu corpo físico ser destruído até os ossos para em seguida ser reconstruído. Pode reviver velhas experiências, numa exibição forçada para que veja os erros que cometeu e evite cometê-los novamente no futuro. Algumas experiências, como a perda de pessoas e animais queridos, podem ser extremamente emocionais, mas são necessárias. Na maioria das vezes, a sensação de perda é seguida por contato com a pessoa ou animal amado, para mostrar que nada é totalmente destruído ou perdido.

Quando sair do caldeirão e estiver novamente em pé na caverna, diante da divindade da Lua Nova, pode ser apresentado a símbolos ou objetos que terão um significado especial para você. Alguns desses símbolos podem parecer obscuros nessa ocasião, tanto no seu sentido quanto na sua imagem. Apenas aceite-os. A explicação virá mais tarde.

No final, a divindade da Lua Nova o saúda com as sua espada e você se sente espiralando pela escuridão, voltando à consciência física. Você provavelmente estará respirando profundamente quando retornar a este mundo e é possível que você fique um pouco desorientado no início, pois as vibrações da Lua Negra são bastante diferentes das do nosso plano.

Abaixe o pano de seu rosto e olhe ao redor da sala. Pode ser que sinta a presença (ou até memso veja) alguns seres de outros planos que estejam junto de você para lhe ajudarem a se orientar. Eles querem prestar auxílio para que você reflita sobre o que aprendeu. Permaneça sentado por mais algum tempo e agradeça à divindade da Lua Negra por sua ajuda.

Preste atenção aos seus sonhos deste dia até a Lua Cheia, anotando todas as impressões e símbolos que aparecerem. As divindades da Lua Negra operam com mudanças drásticas, pois para abrir espaço para o novo, deve-se destruir o velho.

Acima de tudo, você deve estar preparado para aceitar e seguir as mudanças que ocorrerão em sua vida. As mudanças são semrpe difíceis, mas à medida que for realizando esse tipo de ritual você aprenderá a ter um senso de ordem mais fortalecido.



-Ah, que xoxo....


Enfim, foi isso aí, criançada.... Bom proveito, agora vocês sabem algo mais do que uma hora atrás [acho que leva-se isso tudo pra ler esse texto.... Gigantesco!!!! Por Deus!! Só copiando e colando aqui pra ter um post grande mesmo....]


Por hora, eu acho que é só!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Bem, 2009...

Começou e eu fui ficando em 2008... Mas vamos ao novo ano da era Cristã [já que é o único calendário que muda da noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro mesmo]



Bom, coisas aconteceram desde que esse ano começou, e eu simplesmente não postava aqui. Acho que cheguei a um limite em que: a) ou eu postava logo tudo ou b) eu abandonava este blog de vez...


Acho que dá pra saber fácil que eu escolhi a c) espero mais uma semana e falo besteiras ^^


Então, 2009... o que falar dele?? [já repararam que 97,523% das pessoas que escrevem algum testimonial no orkut começam assim? Acho bem estúpido sem originalidade, enfim, vou continuar] Esse ano começou com notícias boas e esperadas, notícias ótimas e inesperadas [talvez por isso são ótimas] e notícias cinzentas e nem queridas, mas sempre imagináveis...

Uma notícia boa e esperada: um jogo começou... [quem sabe o que é, sabe o que é]

Uma notícia ótima e inesperada: vou tirar minha carteira de moto, e minha moto também [yeah, beibe!!!!]

Uma notícia cinzenta: não vou pra São Paulo hoje [ou melhor, não fui xD] Sim, essa notícia era razoavelmente esperada, mas eu adoraria ser surpreendido... C'est la vie...




Quanto ao que tem rolado... Bem, saí com pessoas, conheci pessoas [é sempre bom renovar, eu acho] e tenho atualizado meus conhecimentos. Quanto a isso, foi ótimo ter ficado acordado até agora [notem que eu grifei o 'até', por que de alguns minutos no passado pra cá ficou uma grande droga] Isso se deve ao fato de eu estar vendo um filme MUITO bom, chamado "Deixe ela entrar" ["Let the right one in"]. Pesquisem, não vou fazer o trabalho por vocês... garanto que é diversão garantida, ou danem-se aos pedaços dentro das barbas de Cthulu. O fato de tudo ter ficado ruim agora foi que meu irmão "inventou" de vir dormir na sala, e não posso ver o filme por não ter fones de ouvido, e mesmo se tivesse, o barulho da TV atrapalha.


"Mas meu caro Mushi", você pode estar olhando para a tela e falando sozinh@ agora, "eu não entrei no seu blog para perder cinco minutos lendo choro". Então, minha [meu] cara [desgraçado] leitora [paga pau... OPA!!! brincadeira ;) sabe que eu gosto de você, né?], faça o seguinte, pule as últimas três linhas do parágrafo anterior e este parágrafo e vá para o próximo ;)

HAaaaa, zuera... pode pular esse parágrafo também!

Bom, agora sim, voltando a algum texto que preste... O filme é legal, o ano começou, vou ganhar minha moto... é já falei disso... Ah, sim!! Shows! Vão ter shows BONS esse ano, tanto aqui como em Goiânia [pô... quintal daqui... já tô lá] Iron Maiden, Motorhead, AC/DC e Black Sabbath [com o Dio!!!!] Eu tenho que ter minha moto logo... Mulheres de calça de couro *baba*

"Meu caro Mushi...", você volta a falar sozinha diante do PC [sim, acredito que só as mulheres vão falar agora], "não quero ver você falando sobre mulheres de calça de couro..."
Então, pequena dama que está reclamando do meu post sem nexo nesta madrugada de quinta para sexta sem falar algo que realmente tenha um fundo poético/crítico que alguma vez eu possa ter escrito antes, eu te respondo: "Isso é porque você AINDA não vestiu uma calça de couro na minha frente.... Garanto que você iria ouvir os elogios mais galanteadores e divertidos de toda a sua vida, que não passará dos 78 anos de idade!!!"


Certo... baixei o nível e eu mesmo já devo estar ficando entediado desse post, caso eu o releia... então, vou ficando por aqui... Um bom ano a todos e todas, e em breve espero voltar a postar ;)


Por hora, eu acho, é só!





São duas crianças no filme... adivinhe quem é vampire? :P