Vamos pensar juntos: apesar da tradução "e no terceiro DIA ele ressucitou", o que conta ali é uma unidade temporal que marca o que hoje chamamos de período de 12 horas. Ou seja, o dia era de 6hs às 18hs, e a noite, o período inverso. Tanto é que tem toda a falação de um "criminoso" [Jesus] ser enterrado dentro dos limites da capital provisoriamente porque o Sábado já ia começar e eles tinham que ficar morgando como sempre. E ainda tinha o lance da Páscoa, tinham de arrumar a festa e tals... Enfim, de acordo com a tradição [pesquisem a Kundalini dos yogues, tradições egípcias e mesmo judaica, que se referem a 3 "dias" e meio] o Cristo teria 3 dias e meio de férias e depois tinha que voltar e dar uma de David Copperfield do sepulcro, antes que os judeus saíssem da ressaca e viessem levar o bandido pra vala comum que lhe era de direito [agora, os ladrões morreram depois de Jesus... onde eles foram jogados? Porque só Jesus ganhou um buraquinho específico... José de Arimatéia era um safado mesmo!]
Ora, se um dia era igual ao período de 12hs, Jesus tinha 42hs pra ficar de boa... Morreu às 15hs de Sábado, levantou-se na manhã de Domingo [tá, uma diferença de 3 horas não muda muita coisa, ok? Já estamos habituados a aceitar pequenos desvios de detalhes dessas tradições]. 3 "dias".
Pensemos agora na atual concepção de DIA: período de 24 horas que vai de meia noite às 23h59:59. Pensem o que Cristo conseguiria fazer nesse tempo, além de ter o dobro de férias. Calculemos: 3 dias e meio, ele ressucitaria à meia-noite de Terça-Feira. Considerando todos os blablablás, Terça seria nosso novo Domingo. Pensem na semana assim: Domingo, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado [ainda teríamos a herança dos judeus], Segunda e Terça.
Uma semana de 3 dias, uma semanita de 2 dias e as folgas espalhadas... Lindo demais, na minha opinião. E época de feriado. Imaginem a nova Semana Santa. Quarta trabalho. Quinta e Sexta, feriado. Sábado descanso. Segunda e Terça emenda, porque Domingo é Páscoa. Só na outra Quarta é que teria trabalho de novo.
Enfim, mais ou menos quando cheguei aí no pensamento o ônibus também chegou e deixei essas considerações de lado.
Bom, só como princípio de conclusão, acho que o cristianismo não seria tão detestado como é hoje em dia se Cristo pensasse à frente...
Mas podia ser melhor...