quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Bem, o tédio...
De acordo com a Wikipedia
O tédio é um sentimento humano, um estado de falta de estímulo, ou do presenciamento de uma ação ou estado repetitivo - por exemplo, falta de coisas interessantes para fazer, ouvir, sentir etc. As pessoas afetadas por tédio em caráter temporário consideram este estado muitas vezes como perdido, perda de tempo, mas geralmente, não mais do que isto. Alternativamente, alguns acham que ter tempo de sobra também causa tédio. Para as pessoas entediadas, o tempo parece passar mais lentamente do que quando elas estão entretidas. Tédio também pode ser um sintoma de depressão.
O tédio pode levar a atitudes impulsivas e às vezes mesmo excessivas, que não servem para nada e podem causar danos. Por exemplo, estudos mostram que acionistas da Bolsa de Valores podem vender ou comprar ações sem nenhuma razão objetiva para tal, simplesmente porque eles sentem-se entediados por não terem nada para fazer, onde o tédio é desencadeado por uma situação de saída de uma atividade rotineira de fazer contas, verificar investimentos, etc.
Sintomas do tédio
O tédio ocorre em diversas situações. O sentimento que envolve o tédio é aquele no qual sente-se um vazio, ou então simplesmente a falta de vontade de realizar atividades rotineiras, pois o comportamento humano funciona como uma espécie de equilíbrio, onde em demasia de atividades repetitivas, a pessoa sente-se frustrada, infeliz, incapaz, inerte ou insatisfeita, pois sente que algo esta lhe faltando.
O sentimento de tédio pode ocorrer diversas vezes em um mesmo dia, tendo estas características e podendo levar a pessoa a realizar ações impulsivas, se não tendo auto-controle, ou simplesmente definhar até que faça algo a respeito da situação ou que encontre algo ou alguém novo para interagir no espectro do seu "universo".
Comportamentos comuns
* O tédio pode levar à realização de atividades impulsivas, ou, inclusive dentro do comportamento humano, que envolve uma série de questões de personalidade, disposição, humor, ações que causem mau ao próximo ou a um objeto inanimado, devido ao estado de frustração.
* O tédio caracteriza-se por uma sensação de tristeza, vazio, solidão e/ou falta de interatividade quando o espectro de ações que um indivíduo realiza é muito limitada dentro de sua rotina.
* O tédio pode surgir devido a uma sensação de insatisfação, ou pela incapacidade da pessoa de poder escolher e optar sobre aquilo que julga ser o certo em determinado momento, no qual se acumulado por muito tempo a ânsia de querer realizar algo diferente ou que julgue necessário, gera atitudes imaturas, ou definhamento do indivíduo.
-------------------------------------------
De acordo com um site [http://www.dicionarioinformal.com.br/definicao.php?palavra=t%E9dio&id=2632]
1. Tédio
Enviado por reinaldo camargo (SP) em 02-01-2008.
Segundo a observação do filósofo William James,
“o tédio resulta de se estar atento à própria passagem
do tempo”.
É um estado de desinteresse ou de falta de energia, como reação a estímulos percebidos como monótonos, repetitivos ou tediosos. Ocorre pela falta de coisas interressdantes para se olhar, ouvir, perceber etc., ou para fazer (física o intelectualmente), quando não se deseja estar sem fazer nada. E o contrario, portanto da diversão ou o entretenimento. Pode causar bocejos.
Com base nessa observação, David Maister
formulou os princípios sobre o tempo de espera, resumidos
abaixo:
1. O tempo desocupado parece maior do que o tempo
ocupado.
2. A espera no pré-processo parece mais longa do que
a espera no processo propriamente dito.
3. A ansiedade faz a espera mais longa.
4. A espera incerta é mais longa do que a espera previsível,
finita.
5. A espera inexplicada é mais longa do que espera
explicada.
6. A espera injusta é mais longa do que espera eqüitativa.
7. Quanto mais valioso o serviço, mais tempo o cidadão
admite esperar.
8. A espera solitária parece mais longa do que a espera
em grupo.
9. A espera incômoda é mais longa do que a espera
confortável.
10. A espera parece mais longa para usuários recentes
ou ocasionais do que para os freqüentes.
---------------------------------------------------
De acordo com algum desenhista...
---------------------------------------------------
De acordo com um idiota que escreve neste blog...
...
---------------------------------------------------
O tédio é uma bosta.
Bem, mais uma poética
Escurece a vista do poeta, e logo deus ele contempla
Ele o vê e diz:
Eu, que achava que a vida era realmente divina,
Agora noto quão humana eu a tinha, e quanto joguei fora por causa de ti.
Deus, quando percebe mais um poeta no fim,
Logo se inquieta, enfim, a murmurar entre as barbas:
E eu, que pensava que a humanidade se jogava no inferno por vontade própria, logo terei a presença indesejada de mais um poeta,
Um cantor, um homem que agiu e atuou,
Fingiu que amou,
E me encontrou mais fácil que os meus...
E o menino desavisado,
Que caminhava no meio do campo onde o poeta e deus se encontram,
Olha pra cima e vê uma luz que desponta... deus pára e acompanha
A mão guia do menino. O poeta senta e canta feliz e sorrindo:
O que olhas eu ja vi, o que buscas eu ja sei,
O que pensas eu pensei, o que crias eu criei...
Porque tudo isso vivi, nem preciso lembrar, o pensamento que tenho
Eu só devo cantar
e Deus assustado, olha pra baixo e vê um poeta sentado, um menino brincando,
Flores ao vento e toda a sabedoria dançando.
Deus nao entende, e entao pergunta,
Como quem é onisciente:
Como podes tu saber tudo aquilo que eu sei?
Se és tu mesmo algo bem pequeno que criei.
Tu não sabes nem quem sou, muito menos algo que ainda não passou...
E o poeta, com a simplicidade que só tem quem já tudo pode ver, responde a deus:
só sei.
-----------------------------------------
Deus, pra mim, já foi algo muito importante...
Hoje ele é apenas deus.
[dá vontade...]
Ele o vê e diz:
Eu, que achava que a vida era realmente divina,
Agora noto quão humana eu a tinha, e quanto joguei fora por causa de ti.
Deus, quando percebe mais um poeta no fim,
Logo se inquieta, enfim, a murmurar entre as barbas:
E eu, que pensava que a humanidade se jogava no inferno por vontade própria, logo terei a presença indesejada de mais um poeta,
Um cantor, um homem que agiu e atuou,
Fingiu que amou,
E me encontrou mais fácil que os meus...
E o menino desavisado,
Que caminhava no meio do campo onde o poeta e deus se encontram,
Olha pra cima e vê uma luz que desponta... deus pára e acompanha
A mão guia do menino. O poeta senta e canta feliz e sorrindo:
O que olhas eu ja vi, o que buscas eu ja sei,
O que pensas eu pensei, o que crias eu criei...
Porque tudo isso vivi, nem preciso lembrar, o pensamento que tenho
Eu só devo cantar
e Deus assustado, olha pra baixo e vê um poeta sentado, um menino brincando,
Flores ao vento e toda a sabedoria dançando.
Deus nao entende, e entao pergunta,
Como quem é onisciente:
Como podes tu saber tudo aquilo que eu sei?
Se és tu mesmo algo bem pequeno que criei.
Tu não sabes nem quem sou, muito menos algo que ainda não passou...
E o poeta, com a simplicidade que só tem quem já tudo pode ver, responde a deus:
só sei.
-----------------------------------------
Deus, pra mim, já foi algo muito importante...
Hoje ele é apenas deus.
[dá vontade...]
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Bem, minhas noites...
Noites seguem dias escuros... noites que vêm e vão como se fossem o ressonar de uma criança...
Noites se agitam frenéticas, noites silenciadas no torpor...
Noites suadas, corridas, iluminadas e barulhentas, com o ódio e a fúria desconhecida entrando pelas portas trancadas...
Noites apaziguadas por uma luz e suas letras, o suave carinho da história de ninar...
O sexo e a dor, o prazer, a carícia, a brisa suave que sobe ao luar levando a azulada fumaça...
Poesias e canções, todas elas noites, todas elas amanhecendo com a barba por fazer e a tontura etílica que caminha para o velho quarto desarrumado.
E uma noite as estrelas brilham mais fortes. O coração, enganado e feliz, sorri aberto, entregue ao sexo e à poesia, ao sexo da poesia, ao poético sexo intangível que só se experimenta por graça dos deuses...
Graças aos deuses esse poeta existe
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Bem, havia um passarinho...
Qual o limite pra chatisse?
Quem define o que é eticamente plausível de se suportar e o que já é um desacato à sensibilidade moral?
Eu defino o que considero legal, razoável, tolerável e chato para mim?
*
Que atitudes tomar contra algo chato?
Sim, claro, vai depender do grau de chatisse, eu acho, mas será que o assassinato seria uma saída?
Quero matar um pássaro extremamente chato, mas ele ainda não passou da linha comigo... Me conhecendo, posso prever que ele passará, mas ainda vai levar algum tempo para ele chegar lá... será que antecipar sua execução é eticamente aceitável, considerando que o tempo é uma ilusão?
Ou deverei dar-lhe a chance de ser ainda mais chato do que está sendo, a ponto de enlouquecer-me e eu não ser mais responsável pelos meus atos?
É melhor um assassinato racional, calculado, frio e com significado, ou uma brutalidade insana, desqualificada e cruel além da conta?
Sei que questionei demais hoje, embora, como todos sabem, quando nos questionamos algo, freqüentemente já temos as respostas... pelo menos as respostas que nós queremos que estejam certas, ou que nos sirvam. Então, tudo isso que eu perguntei hoje foi apenas para externalizar o que eu estou pensando e remoendo, junto com o que eu quero fazer, o que eu penso em fazer e, é claro, com o que eu vou fazer.
Na verdade, quero que todos os que lerem isso aqui pensem a respeito e possam ter alguma dúvida em seu dia... Pois um dia com perguntas gera semanas de respostas...
Na verdade nua e crua, eu só escrevi isso tudo porque eu já não escrevia nada há semanas, e eu quero escrever algo desde a semana passada, pelo menos... Acabou que forcei a minha musa interna (perdão às minhas musas leitoras) a fazer algo por mim...
Até que consegui... bem, talvez não seja algo inspirado/inspirador, mas com certeza é algo com muitas letras e até alguma imagem...
Bom, antes que a metalinguagem afete demais esse texto, vou ficando por aqui!!
Abraço!
Quem define o que é eticamente plausível de se suportar e o que já é um desacato à sensibilidade moral?
Eu defino o que considero legal, razoável, tolerável e chato para mim?
*
Que atitudes tomar contra algo chato?
Sim, claro, vai depender do grau de chatisse, eu acho, mas será que o assassinato seria uma saída?
Quero matar um pássaro extremamente chato, mas ele ainda não passou da linha comigo... Me conhecendo, posso prever que ele passará, mas ainda vai levar algum tempo para ele chegar lá... será que antecipar sua execução é eticamente aceitável, considerando que o tempo é uma ilusão?
Ou deverei dar-lhe a chance de ser ainda mais chato do que está sendo, a ponto de enlouquecer-me e eu não ser mais responsável pelos meus atos?
É melhor um assassinato racional, calculado, frio e com significado, ou uma brutalidade insana, desqualificada e cruel além da conta?
Sei que questionei demais hoje, embora, como todos sabem, quando nos questionamos algo, freqüentemente já temos as respostas... pelo menos as respostas que nós queremos que estejam certas, ou que nos sirvam. Então, tudo isso que eu perguntei hoje foi apenas para externalizar o que eu estou pensando e remoendo, junto com o que eu quero fazer, o que eu penso em fazer e, é claro, com o que eu vou fazer.
Na verdade, quero que todos os que lerem isso aqui pensem a respeito e possam ter alguma dúvida em seu dia... Pois um dia com perguntas gera semanas de respostas...
Na verdade nua e crua, eu só escrevi isso tudo porque eu já não escrevia nada há semanas, e eu quero escrever algo desde a semana passada, pelo menos... Acabou que forcei a minha musa interna (perdão às minhas musas leitoras) a fazer algo por mim...
Até que consegui... bem, talvez não seja algo inspirado/inspirador, mas com certeza é algo com muitas letras e até alguma imagem...
Bom, antes que a metalinguagem afete demais esse texto, vou ficando por aqui!!
Abraço!
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Bem... postagem do mês...
É... parece que esse blog se tornou algo mensal, mesmo...
Cadê o fogo, seu Zé?!
Então... a rotina continua (embora o trampo já vá acabar... de volta à velha vagabundagem... pode até ser bom para a freqüência desse blog... se é que alguém o lê).
Se bem que, como me falaram, falar com "pessoas legais" tem me animado a escrever, de vez em quando, embora só agora eu o esteja fazendo...
Inspirado? Existe mesmo isso?? Digo, é claro que existe... Mas será que é só isso mesmo? Será que a arte, ou o que quer que seja, realmente precisa disso de "inspiração", de "musa"?
Bem... não estou desmerecendo, ao contrário.... mas é como um vício... e eu não posso me deixar viciar pela esporacidade da minha inspiração... Tenho, antes, que viciá-la em mim.
-"pense como uma droga, seu Zé!!!"
Bom, vou ali fazer uma pesquisa de campo... espero frutos em breve.
Por hora, acho, é só!
Abraços!
Cadê o fogo, seu Zé?!
Então... a rotina continua (embora o trampo já vá acabar... de volta à velha vagabundagem... pode até ser bom para a freqüência desse blog... se é que alguém o lê).
Se bem que, como me falaram, falar com "pessoas legais" tem me animado a escrever, de vez em quando, embora só agora eu o esteja fazendo...
Inspirado? Existe mesmo isso?? Digo, é claro que existe... Mas será que é só isso mesmo? Será que a arte, ou o que quer que seja, realmente precisa disso de "inspiração", de "musa"?
Bem... não estou desmerecendo, ao contrário.... mas é como um vício... e eu não posso me deixar viciar pela esporacidade da minha inspiração... Tenho, antes, que viciá-la em mim.
-"pense como uma droga, seu Zé!!!"
Bom, vou ali fazer uma pesquisa de campo... espero frutos em breve.
Por hora, acho, é só!
Abraços!
Assinar:
Postagens (Atom)