sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Bem, !̸̶͚͖͖̩̻̩̗͍̮̙̈͊͛̈͒̍̐ͣͩ̋ͨ̓̊̌̈̊́̚͝͠ͅ ̷̧̢̛͖̤̟̺̫̗͚̗͖ͪ̏̔̔̒́ͥ̓ͫ̀ͤ̇ͥ͝ ̡̊͛̇!̸̶͚͖͖̩̻̩̗͍̮̙....

!̸̶͚͖͖̩̻̩̗͍̮̙̈͊͛̈͒̍̐ͣͩ̋ͨ̓̊̌̈̊́̚͝͠ͅ ̷̧̢̛͖̤̟̺̫̗͚̗͖ͪ̏̔̔̒́ͥ̓ͫ̀ͤ̇ͥ͝ ̡̊͛̇!̸̶͚͖͖̩̻̩̗͍̮̙

sábado, 1 de outubro de 2011

Bem, um texto ecológico...

DESABAFO ECOLÓGICO
"Na fila do supermercado o caixa diz uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: "Não havia essa onda verde no meu tempo."
O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente. "
"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente.
Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios.
Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias.
Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou o ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
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Infelizmente não me mandaram esse texto com o nome do[a] autor[a]. Republico-o por concordar.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Bem, dicas de segurança...

Dicas de segurança [encontradas por aí...]

-Nas Ruas:

*Previna-se contra a ação dos marginais não ostentando objetos de valor, como relógios, pulseiras, colares e outras joias de valor.
[Se não mostrar, eles vão achar que tu é pobre... Sabe, pobres NUNCA são assaltados... guarde as joias em casa, afinal, quem precisa usar ORNAMENTOS FEITOS PARA SEREM USADOS, não é?]

*Evite passar em ruas ou praças mal iluminadas.
[Comentário 1: Fear of the dark...
Comentário 2: racismo?
Comentário 3: passar EM ruas mal iluminadas? Lógico! Afinal como você vai ver se as roupas estão ficando bem passadas? Agora, se for pra não passar POR ruas mal iluminadas, boto fé]


*Se sentir que está sendo seguido(a), entre em algum estabelecimento comercial ou atravesse a rua.
[Perseguidores ficam confusos em ambientes comerciais e têm muito, mas MUITO MEDO de atravessar ruas]

*Não saia com grandes quantias de dinheiro ou cartões de crédito se não houver necessidade.
[Meu pai me dava sempre o "dinheiro do ladrão", pro caso de haver necessidade de ser roubado... Os tempos mudam]

*Ao sair sozinho(a), procure sempre ficar no centro da calçada e na direção contrária ao trânsito. Fica mais fácil perceber a aproximação de um veículo suspeito.
[E aí?]

*Não abra a carteira ou a bolsa na frente de estranhos.
[Sem exibicionismos monetários... Os estranhos não gostam]

*Não deixe de comunicar a presença de elementos suspeitos nas proximidades de sua casa.
[Twitter serve pra isso, afinal de contas]

*Ao retornar, notando algum sinal estranho (porta aberta, luzes acesas, etc.), não entre em casa, chame a polícia.
[nada a declarar... dica boa, sem aberturas - pra mim, ao menos - pra piadas... odeio isso]


-Nos Bancos:

*Evite conversar com pessoas estranhas dentro ou fora do banco.
[Comentário 1: E o Carlos Alberto... Faz isso o tempo todo no seu velho e querido banco...
Comentário 2: Pessoas estranhas estão ostracizadas da sociedade, pelo que entendi... droga, ninguém mais vai conversar comigo]


*Proteja bem o dinheiro ou cheques na hora que for ao banco fazer depósitos.
[Afinal, dinheiro corre muito perigo em bancos... muito perigo...]

*Ao sair do banco, olhe bem para todos os lados para ter certeza de que não está sendo seguido.
[Pois há quem persiga pessoas que se sentam em bancos por todos os lados]

*Nunca aceite ajuda de estranhos ao utilizar os caixas eletrônicos.
[Dos normais pode aceitar tranquilamente]


-Nas Praias:

*Nunca leve objetos de valor para a praia.
[Eles costumam ser malcriados... Leve só os que não valem nada, eles merecem...]

*Cuidado com vendedores ambulantes.
[Perigosos como um prego enferrujado no meio do mato...]

*Nunca deixe seus pertences sozinhos. Peça a alguém de confiança para olhar enquanto você vai tomar banho no mar.
[Qual o problema de deixar objetos sem valor sozinhos? Eles são os comportados, não? E pra que diabos vou querer alguém me vigiando enquanto tomo banho no mar? Que coisa mais exibicionista isso!]

*Não aceite bebida de estranhos. Pode estar adulterada com algum tipo de narcótico.
[É... gente estranha bebe narcóticos...]

*Evite tomar banho de mar em locais que você não conhece.
[Se você nunca foi à praia, se fudeu]


-Nas Compras:

*Procure não ir às compras sozinho. Se possível, leve alguém para acompanhá-lo(a), é mais seguro.
[E mais útil, você pode fazê-lo(a) carregar suas compras e pagar]

*Nunca deixe sua bolsa ou compras em locais onde possam ser roubados.
[Dã!]

*Prefira pagar suas contas com cartão ou cheque. Assim, você não precisa conduzir grandes quantias em dinheiro.
[E pode apenas conduzir seu carro, sem levar consigo muito dinheiro também]

*Procure não entrar em lojas muito cheias. Faça suas compras em horários de menor movimento.
[E divulgue isso pra todo mundo ir em horário de menor movimento... Opa... há um paradoxo aí, não?]

*Evite carregar muitos pacotes, para não ocupar as duas mãos.
[Faça a compra do mês um item por vez. Deve levar mais ou menos um mês até comprar tudo, mas suas mãos estarão desocupadas pra lutar contra o crime]

*Nunca mostre dinheiro em lugares públicos, especialmente bares, restaurantes, cinemas, lojas, barracas de camelôs, etc.
[Dê seu telefone e marque pro povo ir receber seu dinheiro no aconchego do lar...]

*No caso de furto ou qualquer ocorrência policial, não perca tempo, comunique imediatamente à Delegacia de Polícia mais próxima da área.
[Aê, cabei de furtar um chocolate nas Americanas...]


-No Transporte Coletivo:

*Dentro do coletivo, mantenha a bolsa, carteira, pacotes ou sacolas na frente do seu corpo.
[A não ser que esteja lotado e você esteja encoxando aquela gostosona...]

*Em ônibus com poucos passageiros, procure viajar próximo ao motorista.
[Assim você terá com quem prosear...]

*Ande sempre com o dinheiro da passagem contado, ou dê preferência aos vales-transporte.
[Até que essa é útil... Vamo facilitar o troco e a descida]

*Evite ficar sozinho em pontos de ônibus isolados.
[Costuma ter gente lá... Mas não é sozinho e isolado?]


-No Carro:

*Onde estiver, tenha cuidado com seu carro. Não existem locais totalmente seguros.
[NÃO EXISTEM]

*Nunca deixe documentos, talões de cheques, objetos de valor dentro do carro.
[Eles podem desidratar]

*Ao sair do carro, mesmo que por alguns minutos, levante os vidros, tranque as portas e o porta-malas e se possível ligue o alarme.
[E não abra o porta-malas se for pra ouvir música alta, por favor!]

*Nunca deixe as chaves sobressalentes dentro do carro.
[Mesmo se for quando você estiver usando]

*Procure estacionar em locais vigiados por pessoas de confiança e, se possível, em locais iluminados e visíveis.
[É uma merda deixar o carro em locais invisíveis, vai por mim...]

*Em locais que você não conhece, procure não hostilizar os guardadores. Seu carro pode sair arranhado.
[Agora, em locais que você conhece, tá de boas]

*Nunca dê carona a estranhos.
[Gente estranha só se fode ne?]

*Procure usar dispositivos de segurança como: sistema de alarme, corrente de direção, chave geral interruptora e tranca de direção.
[E aquela blindagem do Batman e, se possível, um ou dois velociraptores de estimação acorrentados no paralamas, pra garantir]

*Ao perceber alguém lhe seguindo insistentemente, dirija-se a um posto ou cabine policial.
[Em viagens, nunca faça caravanas com quem tem Alzheimer... é uma merda isso]

*Não entregue seu carro a manobristas ou lavadores.
[E lá se vão mais duas categorias trabalhistas pro buraco por culpa de gente medrosa...]

*Procure não se aproximar do seu carro e nem entrar nele se perceber a presença de pessoas suspeitas nas proximidades.
[Melhor elas te sequestrarem usando a gasolina delas mesmas, não acha?]

*Não jogue lixo pela janela do veículo.
[Ou um raio laser do governo vai explodir seu carro]


-Nos Terminais Rodoviários, Ferroviários, Cais do Porto e Aeroportos:

*Não aceite ajuda de pessoas não credenciadas interessadas em carregar sua bagagem.
[Gentileza, agora, só quando fizer o credenciamento, por favor]

*Nunca deixe a sua bagagem sem ninguém de confiança olhando.
[Agora preciso de público até pra sair de perto da minha bagagem?]

*Cuidado com menores no aeroporto ou na rodoviária.
[Crianças que viajam são realmente perigosíssimas]

*Ao despachar qualquer bagagem, inclusive de mão, verifique se estão muito bem fechadas.
[Sempre tem clandestinos nos bagageiros, eles podem te roubar]

*Coloque identificação visível em todas as suas bagagens.
[Porque é chato saber de quem é a bagagem com identificação invisível]

*Ao viajar de ônibus, evite carregar objetos de valor e principalmente grandes quantias em dinheiro.
[Passe fome na estrada]

Bem, outra letra do Chico...

Fado Tropical

Oh, musa do meu fado,
Oh, minha mãe gentil,
Te deixo consternado
No primeiro abril,

Mas não sê tão ingrata!
Não esquece quem te amou
E em tua densa mata
Se perdeu e se encontrou.
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal:
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal!

"Sabe, no fundo eu sou um sentimental. Todos nós herdamos no sangue lusitano uma boa dosagem de lirismo ( além da sífilis, é claro). Mesmo quando as minhas mãos estão ocupadas em torturar, esganar, trucidar, o meu coração fecha os olhos e sinceramente chora..."

Com avencas na caatinga,
Alecrins no canavial,
Licores na moringa:
Um vinho tropical.
E a linda mulata
Com rendas do alentejo
De quem numa bravata
Arrebata um beijo...
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal:
Ainda vai tornar-se um imenso Portugal!

"Meu coração tem um sereno jeito
E as minhas mãos o golpe duro e presto,
De tal maneira que, depois de feito,
Desencontrado, eu mesmo me contesto.

Se trago as mãos distantes do meu peito
É que há distância entre intenção e gesto
E se o meu coração nas mãos estreito,
Me assombra a súbita impressão de incesto.

Quando me encontro no calor da luta
Ostento a aguda empunhadora à proa,
Mas meu peito se desabotoa.

E se a sentença se anuncia bruta
Mais que depressa a mão cega executa,
Pois que senão o coração perdoa".

Guitarras e sanfonas,
Jasmins, coqueiros, fontes,
Sardinhas, mandioca
Num suave azulejo
E o rio Amazonas
Que corre trás-os-montes
E numa pororoca
Deságua no Tejo...
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal:
Ainda vai tornar-se um império colonial!
Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal:
Ainda vai tornar-se um império colonial!



http://www.youtube.com/watch?v=Vmp6Zg0xNvs


E na voz/instrumental do Oswaldo fica ainda melhor...

Bem, uma letra do Chico...

Deus Lhe Pague

Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer, e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague

Pelo prazer de chorar e pelo "estamos aí"
Pela piada no bar e o futebol pra aplaudir
Um crime pra comentar e um samba pra distrair
Deus lhe pague

Por essa praia, essa saia, pelas mulheres daqui
O amor malfeito depressa, fazer a barba e partir
Pelo domingo que é lindo, novela, missa e gibi
Deus lhe pague

Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça, desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes, pingentes, que a gente tem que cair
Deus lhe pague

Por mais um dia, agonia, pra suportar e assistir
Pelo rangido dos dentes, pela cidade a zunir
E pelo grito demente que nos ajuda a fugir
Deus lhe pague

Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas-bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague

domingo, 11 de setembro de 2011

Bem, mais um pouco sobre mim...

Acho engraçado observar como as pessoas não se cansam de me perguntar usualmente as mesmas coisas. “Você não se cansa de ser assim?” ou “você não se cansa de contar essas histórias?” ou mesmo “você não se cansa de inventar absurdos?”. Ora, eu me pergunto, pensando nestes questionamentos, e há, por acaso, como eu fugir de mim mesmo? Alguém poderia dizer algo como “claro, se fingir que é outra pessoa”. É uma saída, podemos pensar, mas uma daquelas bem cheia de falhas, não é? Primeiro porque eu não deixarei de ser eu, já que estarei fingindo. Segundo porque, se não for fingimento e eu deixar de ser eu mesmo, terei criado um novo eu apenas para mim, e serei tido como um louco, o que é outro absurdo, e isto também está em uma das perguntas. Terceiro, fingir tal coisa (que eu sou outra pessoa) é algo que faço ao contar histórias. Logo, o tal ato que eu “não me canso” referente à segunda pergunta que me fazem incansavelmente é uma boa resposta à primeira questão. Porém, para que eu conte histórias boas, e é este o tipo de história que gosto de contar, gosto que elas sejam originais, pelo menos o tão original quanto elas consegam ser. E, para isso, invento meus “absurdos”. Assim sendo, também a terceira questão freqüentemente perguntada a mim torna-se uma resposta, agora à segunda que citei.

Sendo ligeiramente mais prático, conciso e um pouco menos prolixo e verborrágico, ocorre que, com um meio sorriso dançando em meus lábios, uma confusão teatralmente exposta no rosto, negada totalmente pelos olhos, de onde provém um olhar que já decorou sua fala e agora sobe ao confortável palco que a situação pretensamente ocasional realmente é, aguardo dois cronometrados segundos e solto um rochoso “não” como ponto final.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Bem, reflexões temporais...

Ontem, esperando pelo ônibus, comecei a refletir em como os judeus são imbecis em relação a tempo... e Jesus não fica fora dessa... Se ele fosse esperto, o Domingo seria onde hoje temos a Terça-Feira, e a semana seria muito mais dinâmica e divertida.

Vamos pensar juntos: apesar da tradução "e no terceiro DIA ele ressucitou", o que conta ali é uma unidade temporal que marca o que hoje chamamos de período de 12 horas. Ou seja, o dia era de 6hs às 18hs, e a noite, o período inverso. Tanto é que tem toda a falação de um "criminoso" [Jesus] ser enterrado dentro dos limites da capital provisoriamente porque o Sábado já ia começar e eles tinham que ficar morgando como sempre. E ainda tinha o lance da Páscoa, tinham de arrumar a festa e tals... Enfim, de acordo com a tradição [pesquisem a Kundalini dos yogues, tradições egípcias e mesmo judaica, que se referem a 3 "dias" e meio] o Cristo teria 3 dias e meio de férias e depois tinha que voltar e dar uma de David Copperfield do sepulcro, antes que os judeus saíssem da ressaca e viessem levar o bandido pra vala comum que lhe era de direito [agora, os ladrões morreram depois de Jesus... onde eles foram jogados? Porque só Jesus ganhou um buraquinho específico... José de Arimatéia era um safado mesmo!]

Ora, se um dia era igual ao período de 12hs, Jesus tinha 42hs pra ficar de boa... Morreu às 15hs de Sábado, levantou-se na manhã de Domingo [tá, uma diferença de 3 horas não muda muita coisa, ok? Já estamos habituados a aceitar pequenos desvios de detalhes dessas tradições]. 3 "dias".

Pensemos agora na atual concepção de DIA: período de 24 horas que vai de meia noite às 23h59:59. Pensem o que Cristo conseguiria fazer nesse tempo, além de ter o dobro de férias. Calculemos: 3 dias e meio, ele ressucitaria à meia-noite de Terça-Feira. Considerando todos os blablablás, Terça seria nosso novo Domingo. Pensem na semana assim: Domingo, Quarta, Quinta, Sexta, Sábado [ainda teríamos a herança dos judeus], Segunda e Terça.

Uma semana de 3 dias, uma semanita de 2 dias e as folgas espalhadas... Lindo demais, na minha opinião. E época de feriado. Imaginem a nova Semana Santa. Quarta trabalho. Quinta e Sexta, feriado. Sábado descanso. Segunda e Terça emenda, porque Domingo é Páscoa. Só na outra Quarta é que teria trabalho de novo.

Enfim, mais ou menos quando cheguei aí no pensamento o ônibus também chegou e deixei essas considerações de lado.

Bom, só como princípio de conclusão, acho que o cristianismo não seria tão detestado como é hoje em dia se Cristo pensasse à frente...



Mas podia ser melhor...

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Bem, termina mais uma temporada...

Post uma semana e meia atrasado, mas é isso aí... Tô em clima de fim de temporada [na verdade, o clima já tá é passando e já tô em clima de preparação pra nova].

Roubei a música de fim de temporada do Supernatural, mas é que combina bem, adotei como tema dessa transição.

Agora, vamos ver o que nos reserva.

More news em breve.

http://www.youtube.com/watch?v=iQru7oCdYXA

Por hora, penso, é só...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Bem, pré-carnaval...

Um dia você está lá. Aí ela [ou ele, tanto faz] vem e tudo acontece. Aí ela [ou ele, tanto faz] se vai. E você continua lá, olhando. Aí ela [ou ele, tanto faz] de longe diz algo a respeito de algo que você se importa, e tudo acontece. Seja um fim de semana, um começo de ano, um meio de nada ou um fora de tudo... Chuva de cartas, aparelho de som, câmera analógica, relógio digital, lata de cerveja, celular quebrado, pé de pato, rastro de coelho, pé na estrada, história em quadrinhos, música boa, férias frustradas.


E tudo acontece.



E você fica feliz.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Bem, mais uma poesia noturna...

Aquele rapaz ali na calçada, cabisbaixo, pensativo, sou eu.
Aquele distinto senhor que esconde anos e esqueletos em todos os empoeirados armários de sua vida sou eu.
Aquela moça esvoaçante, toda olhos e sorrisos, sou eu.
Aquela criança de joelhos ralados e toda a esperança do mundo sou eu.
Aquele poeta sonhador de pena reticente sou eu.
Aquele bêbado que namora a lua sou eu.
Aquele velho frade de joelhos cansados e coração divinamente em paz sou eu.
Aquela bituca de cigarro abandonada após seu breve prazer sou eu.
Aquela pedra que caminha chutada por todas as estradas sou eu.
Aquele resto de tinta no pote do pintor sou eu.
Aquele destroço de naufrágio encalhado na praia sou eu.
Aquela vela apagada sou eu.
Aquele suspiro no escuro sou eu.
Aquele fim de mundo sou eu.

... E eu, quem sou?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Bem, uma noite, uma caneta...

E quem é que não gosta de viver?

Sons da noite vêm e vão. Chuva caindo morosa, preguiçosa. Leve brisa resfriada, molhada, levando ao longe a azul fumaça do cigarro já quase no fim. Quisera eu ser tal fumaça levada para todos os cantos do mundo, sem dor, sem medo, me abrindo e me tornando um com tudo.
Esforçando-me para isso, acendo apressadamente outro cigarro. Meu corpo, porém, torna-se cada vez mais frustradamente sólido.
Ainda estou aqui.


Hoje uma folha caiu da árvore e eu entendi. Entendi todo o mistério do transitório ao perene. Entendi toda a vida, toda a morte, todo propósito e todo acaso. Entendi o porque de se movimentar, o porque de ficar, o porque de ser. Isso! Entendi o ser.
Amanhã, já me esqueci.


Tem tanta gente assim no mundo mesmo?!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Bem, um texto velho achado no quarto...

"tem gente demais com medo de falar contra as bixas - intelectualmente. assim como existe gente demais com medo demais de falar contra a esquerda - intelectualmente. não tenho o menor interesse por onde vai a coisa -só sei que tem gente demais com medo." [Charles Bukowski]

e eu só sei que tem bixas demais.

e idiotas demais. ou melhor, só idiotas.

eu não acho que exista a paranóia. apenas momentos de atenção concentrada.

um cara da facul estava me contando uma história de suas paranóias. ele disse que o padrasto de uma guria que ele quer pegar (envolve uma história idiota sobre o velho idiota que quer comer a enteada) anda mandando vigias atrás dele. E um vigia, um idiota de azul, acabou de passar na nossa frente.
Porque os idiotas acham que se vestir com uma camisa azul, pólo ou coisa que o valha, vai torná-los mais inconspícuos. É um padrão. Todos os idiotas de azul são suspeitos. Se não mais, pelo menos o mesmo tanto que os outros idiotas que se vestem de outra maneira.
O assunto é paranóia. E eu já notei, sempre que estou namorando/ficando/de rolo com alguém, parece que as mulheres me olham. Que inferno. Porque não chove na horta seca? Isso é de deixar qualquer infeliz puto da vida.
e idiotas. idiotas por toda a parte, como caracóis que sobem em pequenas plantas roxas para respirar após a chuva. idiotas sempre achando coisas idiotas para fazer, falar, foder, o que for. idiotas que te pagam um trago só por você ter falado duas coisas engraçadas, que você leu ou ouviu em algum lugar. porque idiotas sempre falam que "têm que ir", fazer ou o que for, e logo após falam que não querem ir. Dizem algo sobre liberdade, e ainda assim se submetem e fazem coisas que não estão a fim. se não são idiotas os que fazem isso, o que são?
idiotas e bixas. um esgoto cheio de merda. uma bixa reclama com o cara que lhe mete no cu: "ai, só tem gente feia aqui". PORRA, vai se foder. Jô Soares, um grande idiota, disse: "se faz 50º à sombra, sai da sombra". caralho, idiotas e bixas e bixas idiotas. que merda. paranoicamente falando, parece que todos estes caracóis se reúnem à minha volta, querendo ir comigo a um bar e escutar as coisas que eu "tenho" a dizer. será que idiotas realmente se interessam pelo que eu tenho (de fato) a dizer? É por isso que eu costumo só dizer o que eles querem ouvir, e deixo eles pagarem a minha cerveja.
O tal vigia idiota de azul não apareceu mais. será que a paranóia do tal cara da facul se curou ao passá-la para mim, como um soluço ou bocejo?
em compensação, cada idiota que passa aqui fica olhando-me escrever. PORRA. se você está em uma universidade, será tão ANORMAL assim encontrar um cara sentado no chão escrevendo? e o pior: idiotas imitam-se uns aos outros. o chão estava vazio; sentei-me em um lugar estratégico, entre o bebedouro e a entrada da sala de aula e escrevi um pouco. Logo chegou o tal cara e contou a história do idiota de azul que o estava seguindo. e agora, além de mim, tem mais dois caras sentados no chão, além das 4 pessoas na mureta onde caracóis rastejam. Minha paranóia está chegando a um limite.

"me canso fácil dos preciosos intelectos que precisam cuspir diamantes toda vez que abrem suas bocas." [C B]

será que, como o BigB, eu sou um dos poucos que detesta este tipo de intelectualismo de merda? Numa universidade, então, o fundo é ainda mais pesado. se eu não soubesse que tantos professores são tão ou mais idiotas quanto seus ouvintes, eu até chegaria a ter pena deles. mas parece que eles gostam.
universidade: diamantes como merda cristalizada, e bocetas desfilando em saias esvoaçantes. Hippies sujos (mas limpos), que vêm à universidade com seus dreadlocks, roupas amarrotadas e desbotadas, chinelos e miçangas, no carro do ano que papai comprou. merda cristalizada e fria.
dizem que eu tenho esta raiva contida. não é raiva. não mesmo. estou cagando pra esta merda toda. o chato é que me tratam como a um igual. eu sei da minha idiotice, não preciso de outros me mostrando o quão idiota eu sou. Eles ficam com essas idéias pré-moldadas de "o existencialismo é isso", o diabo. suas sandálias de couro de R$ 50,00, suas calças folgadas, feitas para parecerem de gente largada, homens de cabelos longos e sujos, mulheres de cabelos curtos e aqueles óculos idiotas, para fazerem pose. uma merda.
e eles ainda passam me olhando, só porque eu não me visto como eles, ou não ando por aí arrastando chinelos, vagabundeando, e estou sentado no chão, entre o bebedouro e a sala, escrevendo. uma vez disse que a palavra "universitário" é uma expressão chula demais para designar o vagabundo. ele foi o único que concordou comigo.
paranóia? idiotas enchendo este mundo, indo às cadeiras dos líderes, sendo formadores de opinião. e a revolução é algo cada vez mais utópico, sendo que, direita ou esquerda, prós ou contra, capitalistas ou comunistas, todos são idiotas, e pior, universitários.

A droga do meteoro caiu muitos anos antes da hora certa. Matou os inocentes, os dinossauros. Se ele caísse agora, eu acreditava e agradeceria a Deus.


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Textinho escrito numa noite de ócio na UnB, com Bukowski e café, em 2007. Bacana relê-lo xD